AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL, QUALIDADE DE VIDA E PRATICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSAS EM PROGRAMAS PARA TERCEIRA IDADE.
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n38.1973Keywords:
idosas, qualidade de vida, hábitos alimentares, atividade físicaAbstract
Introdução: Atualmente há um aumento significativo da população idosa nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 2025, o Brasil será o sexto país com o maior número de pessoas idosas no mundo. Assim, investigar as condições de vida desses indivíduos é importante para planejamento de ações de promoção de saúde. Objetivo: Avaliar estado nutricional e nível de atividade física de idosas e conhecer sua percepção quanto à qualidade de vida. Materiais e Métodos: Participaram 48 idosas da Universidade da Terceira Idade (UNAI) de Mogi das Cruzes/SP e 30 idosas praticantes de ginástica chinesa de Suzano/SP. O estudo foi transversal, realizado entre agosto/2009 e maio/2011. Realizaram-se medidas antropométricas (peso e altura) para a identificação do Índice de Massa Corpórea (IMC) e a medida da Circunferência da Cintura (CC) para avaliação de risco cardiovascular. A percepção da qualidade de vida, prática de atividade física e consumo alimentar foram avaliados através do WHOQOL-bref, IPAQ e Recordatório 24 horas, respectivamente. Resultados: Do total, 46,1% apresentaram excesso de peso. Foram identificados hábitos alimentares errôneos e sedentarismo o que pode estar relacionado ao excesso de peso e ao alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. A qualidade de vida das idosas com excesso de peso, nos diferentes domínios avaliados, atingiu uma pontuação menor em relação as que estavam com peso saudável. Conclusão: Esta população deve ser estimulada a melhorar seus hábitos alimentares, através de escolhas de alimentos adequados e intensificar a prática de atividade física para atingir uma melhor qualidade de vida.
Downloads
References
1. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil
2000. Rio de Janeiro: IBGE; 2002a.
2. Papaléo NM, Ponte JR. Gerontologia: a velhice e o
envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu; 2002.
3. Andrews GA. Los desafíos del proceso de envejecimiento
en las sociedades de hoy y del futuro. In: Encuentro
Latinoamericano y Caribe – O sobre las personas de
edad; 1999 Sep 8-10; Santiago de Chile. Anais. Santiago:
CELADE, 2000. p. 247-56.
4. Araújo LF, Coutinho MPL, Santos MFS. O idoso nas
instituições gerontológicas: um estudo na perspectiva das
representações sociais. Psicol Soc. 2006 mai./ago.; 18(2):89-98.
5. Campos MTFS. Efeitos da suplementação alimentar
em idosos [dissertação]. Viçosa: Ciência e Tecnologia de
Alimentos – Universidade Federal de Viçosa; 1996. 119 p.
6. Veras RP, Caldas CP. Promovendo a saúde e a cidadania
do idoso: o movimento das universidades da terceira idade.
Ciênc Saúde Coletiva. 2004; 9(2):423-32.
7. Watkin DM. The physiology of aging. American Journal
of Clinical Nutrition. 1982; 36(4):750-58.
8. Wenck DA, Baren M, Dewan SP. Nutrition: the challeng of being
well nourished. 2ª ed. New Jersey; 1983. Chapter 17; p. 399-409.
9. Quintero-Molina R. Nutrición en los ancianos. Geriatrika.
1993; 9(1):14-18.
10. Nogués R. Factors que afectan la ingesta de nutrientes
en el anciano y que condicionan su correcta nutrición.
Nutrición Clínica. 1995;15(2):39-44.
11. Alves RV, Mota J, Costa MC, Alves JGB. Aptidão física
relacionada à saúde de idosos: influência da hidroginástica.
Rev Bras Med Esporte. 2004; 10(1):31-7.
12. Okuma SS. O idoso e a atividade física: Fundamentos
e pesquisa. 4ª ed. Campinas: Papirus; 1998.
13. Davis L. Holdsworth MB. Changes in consumption of
milk and dairy products before and after retirement from
work. Dairy Industr Int. 1985; 50(7):24-7.
14. Hankin JH. Development of a diet history questionnaire
for studies of elder persons. Am J Clin Nutr. 1989;
50:1121-7.
15. Jacobsen BK, Bonna KH. The reproducibility of dietary
data from a self-administered questionnaire. The tromso
study. Int J Epidemiol. 1990; 19:349-53.
16. O’hanlon P, Kohrs MB. Dietary studies of older Americans.
Am J Clin Nutr. 1978; 1:1257-69.
17. Marucci MFN. Avaliação das dietas oferecidas em
instituições para idosos, localizadas no município de São
Paulo [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo; 1985.
18. Horwitz A. Guias alimentarias y metas nutricionales en
envejecimiento. Arch Latinoam Nutr. 1988; 38:722-49.
19. Perez EA. Salud del adulto en America Latina:
situación actual y perspectivas. Educ Med Salud. 1989;
23:75-86.
20. Campos MTFS, Monteiro JBR, Ornelas APR. Fatores
de afetam o consumo alimentar e a nutrição do idoso. Rev
Nutr Campinas. 2000; 13(3):157-65.
21. WHOQOL – Bref World Health Organization Quality
of Life Questionaire: Introduction, administration,
scoring and generic version of the assessment.
Geneva; 1996.
22. Lipschitz DA. Screening for nutritional status in the
elderly. Primary Care. 1994; 21(1):55-67.
45
RBCS Artigos Originais
Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 11, nº 38, out/dez 2013
Referências
23. WHO – World Health Organization Obesity. Preventing
and managing the global epidemic. Geneva; 1997.
24. WHO – World Health Organization. Diet, nutrition and
the prevention of chronic diseases. Report of a joint WHO/
FAO expert consultation. Geneva; 2003. (WHO – Technical
Report Series, 916).
25. IOM – INSTITUTE OF MEDICE. Dietary Reference
Intakes. Applications in dietary assessment. Washington
DC: The National Academy Press; 2002.
26. IPAQ – International Physical Activity Questionnarie,
Versão do CENTRO COORDENADOR DO IPAQ NO
BRASIL – CELAFISCS; 2007.
27. Stunkard AJ, Sorenson T, Schlusinger F. Use of the
Danish adoption register for the study of obesity and
thinness. In: Kety SS, Rowland LP, Sidman RL, Matthysse
SW (eds.) The genetics of neurological and psychiatric
disorders. New York: Raven; 1983. p. 115-20.
28. Tribess S. Percepção da imagem corporal e fatores
relacionados à saúde em idosas [dissertação]. Florianópolis:
Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa
Catarina; 2006.
29. IOM – INSTITUTE OF MEDICE. Dietary Reference
Intakes for Calcium and Vitamin D. Report Brief; 2010.
30. SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz
Brasileira de Diagnóstico e Tratamento de Síndrome
Metabólica. Arq Bras Cardiol. 2005; 84(1):1-28.
31. Freitas EV, Ghorayeb N, Pereira JBM, Ghorayeb C.
Atividade física no idoso. In: Freitas EV, Py L, Cançado
FAX, Doll J, Gorzoni ML (orgs.). Tratado de Geriatria e
Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan; 2002.
p. 857-65.
32. Hickson M, Frost GA. Investigation into the relationships
between quality of life, nutritional status and physical
function. Clin Nutr. 2004; 23:213-21
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2014 Adriana de Sousa Nagahashi, Rita Maria Monteiro Goulart, Maria Olivia Fontanelli Torraga, Arlene Valiengo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Policy Proposal for Journals offering Free Delayed Access
Authors who publish in this magazine agree to the following terms:
- Authors maintain the copyright and grant the journal the right to the first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License after publication, allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this magazine (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with the acknowledgment of the authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).