NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol10n34.1802Palavras-chave:
Educação Física, Nutrição, Medicina, qualidade de vida, atividade física, universitáriosResumo
Introdução: A atividade física apropriada à condição de cada indivíduo e a dedicação ao lazer não sedentário são comportamentos saudáveis que influenciam na qualidade de vida. O presente estudo constitui uma pesquisa transversal. Objetivo: Identificar as relações entre qualidade de vida, estado nutricional e atividade física de acadêmicos da área de saúde de uma universidade pública no nordeste. Metodologia: A amostra foi constituída por 352 estudantes, sendo 242 mulheres. Mensuraram-se o nível de atividade física (AF) através do IPAQ versão curta (Questionário Internacional de Atividade Física) e a qualidade de vida (QV) por intermédio do WHOQOL-bref. Resultados: Foram encontradas médias altas de indicador de QV para ambos os gêneros, exceto para o domínio psicológico. A maioria da amostra foi classificada como ativa, sendo as mulheres com menor nível de atividade física. Atividades físicas com maior frequência e intensidade implicaram em melhores escores na qualidade de vida nos aspectos físicos e psicológicos. Porém, apenas entre as estudantes o aumento do peso corporal resultou na diminuição nos escores de indicador de qualidade de vida geral e do aspecto psicológico. Conclusão: Estes resultados demonstram a necessidade de estratégias para o incentivo da prática de atividade física no âmbito universitárioDownloads
Referências
1. The WHOQOL Group. The World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL): position paper from the World
Health Organization. Soc Sci Med. 1995 Nov; 41(10):1.403-9.
2. Minayo MCS, Hartz ZMA, Buss PM. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciênc Saúde Coletiva. 2000; 5(1):7-18.
3. Cielask F, Levandoski G, Góes SM, Dos Santos TK, Vilela-Junior GB, Leite N. Relação do nível de qualidade de vida e atividade física em
acadêmicos de educação física. Fit Perf J. 2007 nov/dez; 6(6):357-61.
4. The WHOQOL Group. Development of the World Health Organization WHOQOL-Bref: quality of life assessment. Psychol Med. 1998 May; 28(3):551-58.
5. Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida ”WHOQOL-Bref”. Rev Saúde Pública. 2000 abr; 34(2):178-83.
6. Pekmezovic T, Popovic A, Tepavcevic DK, Gazibara T, Paunic M. Factors associated with health-related quality of life among Belgrade
University students. Qual Life Res. 2011 Apr; 20(3):391-97.
7. Baumann M, Ionescu I, Chau N. Psychological quality of life and its association with academic employability skills among newly-registered students from three European faculties. BMC Psychiatry. 2011; 11:63.
8. Gültekin BK, Dereboy ÝF. The prevalence of social phobia, and its impact on quality of life, academic achievement, and identity formation in university students. Turk Psikiyatri Derg. 2011 Fall; 22(3):150-8.
9. Pucci GCMF, Rech CR, Fermino RC, Reis RS. Associação entre atividade física e qualidade de vida em adultos. Rev Saúde Pública. 2012
fev; 46(1):166-79.
10. Bion FM, Chagas MHC, Muniz GS, Sousa LGO. Estado nutricional, medidas antropométricas, nivel socioeconómico y actividad física
en universitarios brasileños. Nutr Hosp. 2008 may/jun; 23(3):234-41.
11. Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade de reprodutibilidade no Brasil. Rev Ativ Fís Saúde. 2001; 6(2):5-18.
12. Guedes DP, Lopes CC, Guedes JERP. Reprodutibilidade e validade do Questionário Internacional de Atividade Física em
adolescentes. Rev Bras Med Esporte. 2005 mar/ abr; 11(2):151-8.
13. Martins MCC, Rocha CHL, Ricarte IF, Maia RB, Silva VB, Veras AB et al. Pressão arterial, excesso de peso e nível de atividade física em
estudantes de universidade pública. Arq Bras Cardiol. 2010 ago; 95(2):192-9.
14. Rodrigues ES, Cheik NC, Mayer AMF. Nível de atividade física e tabagismo em universitários. Rev Saúde Pública. 2008 ago; 42(4):672-8.
15. Saupe R, Nietche EA, Cestari ME, Giorgi MDM, Krahl M. Qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem. Rev Latino-am
Enfermagem. 2004 jul/ago; 12(4):636-42.
16. Streiner D. Starting at the beginning: an introduction to coefficient alpha and internal consistency. J Pers Assess. 2003 Feb;
80(1):99-103.
17. Rowland D, Arkke-Lin D, Crisler L. Computerbased data analysis: using SPSS’ in the social and behavioral sciences. Chicago: Nelson-Hall Inc.; 1991.
18. Chehuen-Neto JA, Sirimarco MT, Baratti AB, Marques FS, Pittondo MS. Qualidade de vida dos estudantes de Medicina e Direito. HU
Revista. 2008 jul/set; 34(3):197-203.
19. Quadros TMB, Petroski EL, Santos-Silva DA, Pinheiro-Gordia A. Prevalência de sedentarismo em universitários brasileiros: associação com variáveis sociodemográficas. Rev Salud Pública. 2009 set/out; 11(5):724-33.
20. Silva KS, Nahas MV, Hoefelmann LP, Lopes AS, Oliveira ES. Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes. Rev Bras Epidemiol. 2008 mar; 11(1):159-68.
21. Hardy LL, Okely AD, Dobbins TA, Booth ML. Physical activity among adolescents in New South Wales (Australia): 1997 and 2004. Med
Sci Sports Exerc. 2008 May; 40(5):835-41.
22. Sousa, TF. Inatividade física em universitários brasileiros: uma revisão sistemática. Rev Bras Cien Saúde. 2011 jul/set; 9(29):47-55.
23. Abolfotouh MA, Bassiouni FA, Mounir GM, Fayyad RCh. Health-related lifestyle and risk behaviours among students living in Alexandria University hostels. East Mediterr Health J. 2007 Mar/Apr; 1392):376-391.
24. Salles-Costa R, Werneck GL, Lopes CS, Faerstein E. Associação entre fatores sociodemográficos e prática de atividade física de lazer
no Estudo Pró-Saúde. Cad Saúde Pública. 2003 jul/ago; 19(4):1.095-105.
25. Petroski EL, Oliveira MM. Atividade física de lazer e estágios de mudança de comportamento em professores universitários. Rev Port
Cien Desp. 2008 ago; 8(2):209-18.
26. Tondo JR, Silva TR, Roth MA. Barreiras percebidas e nível de atividade física de universitários residentes na Casa do Estudante
da Universidade Federal do Sul do Brasil. EFDesp [periódico na internet] 2011 fev; 15(153). [acesso em 25 out 2011]. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/efd153/barreiras-percebidas-e-nivel-de-atividadefisica.htm>.
27. Kortt MA, Dollery B. Association between body mass index and health-related quality of life among an Australian sample. Clin Ther. 2011 Oct; 33(10):1:466-74.
28. Hidalgo-Rasmussen CA, Martín AHS, Rasmussen-Cruz B, Montaño-Espinoza R. Calidad de vida, según percepción y comportamientos de control del peso por género, en estudiantes universitarios adolescentes en México. Cad Saúde Pública. 2011 jan; 27(1):67-77.
29. Salve MGC. Obesidade e peso corporal: riscos e consequências. Mov Percepção. 2006 jan/jun; 6(8):29-48.
30. Imayama I, Alfano CM, Kong A, FosterSchubert EK, Bain EC, Xiao L et al. Dietary weight loss and exercise interventions effects
on quality of life in overweight/obese postmenopausal women: a randomized controlled trial. Int J Behav Nutr Phys Act. 2011 Oct;8:118.
33. Aoi, W, Naito Y, Yoshikawa T. Dietary exercise as a novel strategy forthe prevention and treatment of metabolic syndrome: effects
on skeletal muscle function. J Nutr Metab. 2011 Jun; 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Raquel Simões Mendes-Netto, Camilla Santos da Silva, Dayanne Costa, Oscar Felipe Falcão Raposo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).