AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL, QUALIDADE DE VIDA E PRATICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSAS EM PROGRAMAS PARA TERCEIRA IDADE.

Autores

  • Adriana de Sousa Nagahashi Universidade de Mogi das Cruzes
  • Rita Maria Monteiro Goulart Universidade de Mogi das Cruzes
  • Maria Olivia Fontanelli Torraga Universidade de Mogi das Cruzes
  • Arlene Valiengo Universidade Aberta a Integração

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n38.1973

Palavras-chave:

idosas, qualidade de vida, hábitos alimentares, atividade física

Resumo

Introdução: Atualmente há um aumento significativo da população idosa nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 2025, o Brasil será o sexto país com o maior número de pessoas idosas no mundo. Assim, investigar as condições de vida desses indivíduos é importante para planejamento de ações de promoção de saúde. Objetivo: Avaliar estado nutricional e nível de atividade física de idosas e conhecer sua percepção quanto à qualidade de vida. Materiais e Métodos: Participaram 48 idosas da Universidade da Terceira Idade (UNAI) de Mogi das Cruzes/SP e 30 idosas praticantes de ginástica chinesa de Suzano/SP. O estudo foi transversal, realizado entre agosto/2009 e maio/2011. Realizaram-se medidas antropométricas (peso e altura) para a identificação do Índice de Massa Corpórea (IMC) e a medida da Circunferência da Cintura (CC) para avaliação de risco cardiovascular. A percepção da qualidade de vida, prática de atividade física e consumo alimentar foram avaliados através do WHOQOL-bref, IPAQ e Recordatório 24 horas, respectivamente.  Resultados: Do total, 46,1% apresentaram excesso de peso. Foram identificados hábitos alimentares errôneos e sedentarismo o que pode estar relacionado ao excesso de peso e ao alto risco de desenvolver doenças cardiovasculares. A qualidade de vida das idosas com excesso de peso, nos diferentes domínios avaliados, atingiu uma pontuação menor em relação as que estavam com peso saudável. Conclusão: Esta população deve ser estimulada a melhorar seus hábitos alimentares, através de escolhas de alimentos adequados e intensificar a prática de atividade física para atingir uma melhor qualidade de vida.

Downloads

Referências

1. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil

2000. Rio de Janeiro: IBGE; 2002a.

2. Papaléo NM, Ponte JR. Gerontologia: a velhice e o

envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu; 2002.

3. Andrews GA. Los desafíos del proceso de envejecimiento

en las sociedades de hoy y del futuro. In: Encuentro

Latinoamericano y Caribe – O sobre las personas de

edad; 1999 Sep 8-10; Santiago de Chile. Anais. Santiago:

CELADE, 2000. p. 247-56.

4. Araújo LF, Coutinho MPL, Santos MFS. O idoso nas

instituições gerontológicas: um estudo na perspectiva das

representações sociais. Psicol Soc. 2006 mai./ago.; 18(2):89-98.

5. Campos MTFS. Efeitos da suplementação alimentar

em idosos [dissertação]. Viçosa: Ciência e Tecnologia de

Alimentos – Universidade Federal de Viçosa; 1996. 119 p.

6. Veras RP, Caldas CP. Promovendo a saúde e a cidadania

do idoso: o movimento das universidades da terceira idade.

Ciênc Saúde Coletiva. 2004; 9(2):423-32.

7. Watkin DM. The physiology of aging. American Journal

of Clinical Nutrition. 1982; 36(4):750-58.

8. Wenck DA, Baren M, Dewan SP. Nutrition: the challeng of being

well nourished. 2ª ed. New Jersey; 1983. Chapter 17; p. 399-409.

9. Quintero-Molina R. Nutrición en los ancianos. Geriatrika.

1993; 9(1):14-18.

10. Nogués R. Factors que afectan la ingesta de nutrientes

en el anciano y que condicionan su correcta nutrición.

Nutrición Clínica. 1995;15(2):39-44.

11. Alves RV, Mota J, Costa MC, Alves JGB. Aptidão física

relacionada à saúde de idosos: influência da hidroginástica.

Rev Bras Med Esporte. 2004; 10(1):31-7.

12. Okuma SS. O idoso e a atividade física: Fundamentos

e pesquisa. 4ª ed. Campinas: Papirus; 1998.

13. Davis L. Holdsworth MB. Changes in consumption of

milk and dairy products before and after retirement from

work. Dairy Industr Int. 1985; 50(7):24-7.

14. Hankin JH. Development of a diet history questionnaire

for studies of elder persons. Am J Clin Nutr. 1989;

50:1121-7.

15. Jacobsen BK, Bonna KH. The reproducibility of dietary

data from a self-administered questionnaire. The tromso

study. Int J Epidemiol. 1990; 19:349-53.

16. O’hanlon P, Kohrs MB. Dietary studies of older Americans.

Am J Clin Nutr. 1978; 1:1257-69.

17. Marucci MFN. Avaliação das dietas oferecidas em

instituições para idosos, localizadas no município de São

Paulo [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde

Pública da Universidade de São Paulo; 1985.

18. Horwitz A. Guias alimentarias y metas nutricionales en

envejecimiento. Arch Latinoam Nutr. 1988; 38:722-49.

19. Perez EA. Salud del adulto en America Latina:

situación actual y perspectivas. Educ Med Salud. 1989;

23:75-86.

20. Campos MTFS, Monteiro JBR, Ornelas APR. Fatores

de afetam o consumo alimentar e a nutrição do idoso. Rev

Nutr Campinas. 2000; 13(3):157-65.

21. WHOQOL – Bref World Health Organization Quality

of Life Questionaire: Introduction, administration,

scoring and generic version of the assessment.

Geneva; 1996.

22. Lipschitz DA. Screening for nutritional status in the

elderly. Primary Care. 1994; 21(1):55-67.

45

RBCS Artigos Originais

Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 11, nº 38, out/dez 2013

Referências

23. WHO – World Health Organization Obesity. Preventing

and managing the global epidemic. Geneva; 1997.

24. WHO – World Health Organization. Diet, nutrition and

the prevention of chronic diseases. Report of a joint WHO/

FAO expert consultation. Geneva; 2003. (WHO – Technical

Report Series, 916).

25. IOM – INSTITUTE OF MEDICE. Dietary Reference

Intakes. Applications in dietary assessment. Washington

DC: The National Academy Press; 2002.

26. IPAQ – International Physical Activity Questionnarie,

Versão do CENTRO COORDENADOR DO IPAQ NO

BRASIL – CELAFISCS; 2007.

27. Stunkard AJ, Sorenson T, Schlusinger F. Use of the

Danish adoption register for the study of obesity and

thinness. In: Kety SS, Rowland LP, Sidman RL, Matthysse

SW (eds.) The genetics of neurological and psychiatric

disorders. New York: Raven; 1983. p. 115-20.

28. Tribess S. Percepção da imagem corporal e fatores

relacionados à saúde em idosas [dissertação]. Florianópolis:

Centro de Desportos – Universidade Federal de Santa

Catarina; 2006.

29. IOM – INSTITUTE OF MEDICE. Dietary Reference

Intakes for Calcium and Vitamin D. Report Brief; 2010.

30. SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz

Brasileira de Diagnóstico e Tratamento de Síndrome

Metabólica. Arq Bras Cardiol. 2005; 84(1):1-28.

31. Freitas EV, Ghorayeb N, Pereira JBM, Ghorayeb C.

Atividade física no idoso. In: Freitas EV, Py L, Cançado

FAX, Doll J, Gorzoni ML (orgs.). Tratado de Geriatria e

Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabra Koogan; 2002.

p. 857-65.

32. Hickson M, Frost GA. Investigation into the relationships

between quality of life, nutritional status and physical

function. Clin Nutr. 2004; 23:213-21

Downloads

Publicado

2014-01-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.