Comparação dos níveis de flexibilidade entre idosas praticantes de ginástica localizada e hidroginástica

Autores

  • Aline Amorim Assunção Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • João Carlos Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Riane de Paula Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Gabriel Andrade Paz Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Marianna de Freitas Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Vicente Pinheiro Lima Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3293

Palavras-chave:

Flexibilidade, Exercício, Envelhecimento

Resumo

Introdução: O exercício físico é um importante fator de promoção da saúde, imprescindível para umenvelhecimento saudável. Evidências sugerem que o envolvimento em programas de exercícios previne e/ou minimiza os efeitos deletérios do envelhecimento. Objetivo: Comparar os ganhos de flexibilidade entreidosas praticantes de ginástica localizada (GGL) e hidroginástica (GH). Método: A amostra foi compostapor 60 idosas, distribuídas aleatoriamente em três grupos: 20 idosas no GGL (65±3,15 anos); 20 idosasno GH (65±3,1 anos); e 20 idosas no grupo controle (GC) (65±3,01 anos). A avaliação da flexibilidadefoi feita por meio da mensuração da amplitude articular nos movimentos abdução de ombros (AbdO)e flexão de quadril (FQ), utilizando o método da goniometria. Resultado: No movimento AbdO, oGGL obteve 168,16±4,3º, o GH 166,74±4,32º e o grupo GNP obteve 136,84±17,79º, sendo GGLe GH significativamente maiores que GNP. Na FQ, o GGL obteve 79,26±3,72º, GH 80,21±4,59º eGC 87,63±2,52º; da mesma forma, GGL e GH obtiveram diferença significativa em relação ao GC.Conclusão: A prática regular dos dois tipos de ginástica pode promover ganhos de amplitude de idosasnas articulações estudadas.

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Biografia do Autor

Aline Amorim Assunção, Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Universidade Castelo Branco/Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercício, Saúde e Performance (BIODESP).

João Carlos, Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Universidade Castelo Branco/Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercício, Saúde e Performance (BIODESP).

Riane de Paula Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Mestranda em Educação Física pela Universidade Federal do Rio e Janeiro. Pesquisadora do Grupo de pesquisas em Treinamento de Força da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atua nas linhas de pesquisas de: Flexibilidade, Aptidão Física para a saúde, Treinamento de força para crianças, Treinamento de força periodizado.

Gabriel Andrade Paz, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio e Janeiro. Pesquisador do Grupo de pesquisas em Treinamento de Força e do Grupo de Biodinâmica do Exercício,

Saúde e Performance - BIODESP (2009-Atual). Atua nas linhas de pesquisas de: Lombalgia,

Aptidão Física para a saúde, Eletromiografia e treinamento de força.

Marianna de Freitas Maia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio e Janeiro. Pesquisadora do Grupo de pesquisas em Treinamento de Força e do Grupo de Biodinâmica do Exercício,

Saúde e Performance - BIODESP (2009-Atual). Atua nas linhas de pesquisas de: Lombalgia,

Aptidão Física para a saúde, Eletromiografia e treinamento de força.

Vicente Pinheiro Lima, Universidade Castelo Branco – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Professor Mestre do Curso de Graduação em Educação Física das Faculdades Integradas

Maria Thereza,Niterói, RJ; Professor Mestre do Curso de Graduação em Educação Física da Universidade Castelo Branco, RJ; Departamento: Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercício, Saúde e Performance (BIODESP), Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, RJ.

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Publicado

2016-02-16

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