COMPORTAMENTO IMPULSIVO: ESTUDO EM UMA POPULAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n42.2176Palavras-chave:
Educação Física, Medicina, Comportamento impulsivo, estudantes, saúdeResumo
O estudo de corte transversal objetivou investigar o comportamento impulsivo de estudantes universitários de uma universidade do sul do Brasil. A amostra foi constituída por 129 estudantes dos cursos de Direito e Engenharia Civil, sendo 49,6% do sexo masculino e 50,4% do sexo feminino. Optou-se por um questionário autoaplicável composto por três partes: a) identificação pessoal; b) situação socioeconômica; e c) escala de impulsividade de Barratt 11. A análise dos dados foi feita por meio da estatística descritiva (frequência simples, percentual, média e desvio padrão) e inferencial pelo teste do qui-quadrado para comparação entre os resultados. A maioria dos estudantes está nas fases iniciais dos cursos (69,8%), sendo que 57,4% cursam Engenharia Civil enquanto 42,6% Direito, e pertencem aos estratos econômicos A e B (88,3%). Quanto ao índice de impulsividade, verificou-se que a maior parte dos participantes está dentro dos limites normais (69%). Na comparação entre o comportamento impulsivo e as variáveis sociodemográficas não houve diferença estatística significativa.
Downloads
Referências
1. Lajunen T, Parker D. Are aggressive people aggressive drivers? A study of the relationship between self-reported general aggressiveness, driver anger and aggressive driving. Accid Anal Prev. 2001; 33(2): 243-55.
2. Malloy-Diniz LF, Mattos P, Leite WB, Abreu N, Coutinho G, De Paula JJ, et al. Tradução e adaptação cultural da Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) para aplicação em adultos brasileiros. J Bras Psiquiatr. 2010; 59(2): 99-105.
3. Araújo MM, Malloy-Diniz LF, Rocha FL. Impulsividade e acidentes de trânsito: Revisão de Literatura. Rev Psiq Clin. 2009; 36(2): 60-8.
4. Villar I. Déficit de Atención con Hiperactividad: manual para padres y educadores. 1 ed. Madrid: CEPE; 1998.
5. Amen DG. Transforme seu cérebro, transforme sua vida – Um programa avançado para vencer a ansiedade, a depressão, a obsessividade, a raiva e a impulsividade. Change your Brain, change your life, 1 ed. Fairfield: Mercuryo; 2000.
6. Scheffer M, Almeida RMM. Consumo de álcool e diferenças entre homens e mulheres: comportamento impulsivo, aspectos cognitivos e neuroquímicos. Rev Neuropsicologia Latinoamericana. 2010; 2(3): 1-11.
7. Tavares H. Jogo patológico – Impulsividade e jogos de azar. Jornal da Fundação Faculdade de Medicina. 2009 Jan-Fev; 3.
8. Prado-Lima PAS. Tratamento farmacológico da impulsividade e do comportamento agressivo. Rev Bras Psiquiatr. 2009; 31(2): 58-65.
9. Wellausen RS. Avaliação dos fatores associados ao uso de álcool e drogas na criminalidade: um estudo no sistema penitenciário [dissertação]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009.
10. Williams WA, Potenza MN. Neurobiologia dos transtornos do controle dos impulsos. Rev Bras Psiquiatr. 2008; 30(1): 24-30.
11. Potenza MN, Hollander E. Pathologic gambling and impulse control disorders. IN: Davis KL, Charney D, Coyle JT, Nemeroff C, organizadores. Neuropsychopharmacology: the fifth generation of progress. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002: 1725-41.
12. Dornelles C. DSM-IV-TR Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (tradução), 4 ed. Texto revisado. São
Paulo: Artmed; 2002.
13. Eric R, Martin RC, Rangan K, Kuhlman M. Driving anger, sensation seeking, impulsiveness and boredom proneness in prediction of unsafe driving. Accid Anal Prev. 2005; 37(2): 341-8.
14. Diemen LV, Szobot CM, Kessler F, Pechansky F. Adaptação e validade de constructo da escala de impulsividade de Barrat (BIS 11) para o português do Brasil para o uso em adolescentes. Rev Bras Psiquiatr. 2007; 29(2): 153-6.
15. Diemen LV. Associação entre impulsividade, idade do primeiro consumo de álcool e abuso de substâncias psicoativas em adolescentes de uma região do sul do Brasil [dissertação]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2006.
16. Stoltenberg SF, Batien BD, Birgnheirr DG. Does gender moderate associations among impulsivity health-risk behaviors? Addictive Behaviors. 2008; 33(2): 252-65.
17. ABEP. Associação Nacional de Empresas de Pesquisa. Critério de classificação econômica Brasil. São Paulo: Associação Nacional de Empresas de Pesquisa; 2010.
18. Stanford MS, Mathias CW, Dougherty DM, Lake SL, Anderson NE, Patton JH. Fifty years of the Barratt Impulsiveness Scale: an update and review, Personality and Individual Differences: The Official Journal of the International Society for the Study of Individual Differences. 2009; 47(5): 385-95.
19. Stanford MS, Mathias CW, Dougherty DM, Lake SL, Anderson NE, Patton JH. Fifty years of the Barratt Impulsiveness Scale: An update and review. Pers Individ Dif. 2009; 47(5): 385-95.
20. Guera LSM. Preditores da Compulsividade Sexual: afeto, impulsividade e alexitimia [dissertação]. Aveiro: Universidade de Aveiro; 2012.
21. Bjork JM, Hommer DW, Grant SJ, Danube C. Impulsivity in Abstinent Alcohol-dependent patients: relation to control subjects and type 1-/type 2-like traits. Alcohol. 2004; 34(2-3): 133-50.
22. Von-Diemen L, Bassani DG, Fuchs SC, Szobot CM, Pechansky F. Impulsividade, a idade do primeiro uso do álcool e de substâncias, distúrbios entre adolescentes do sexo masculino: uma população com base no estudo caso-controle. Addiction. 2008; 103(7): 1198-205.
23. Costa LLS, Navas ALGP, Oliveira CCC, Ratto LRC, Carvalho KHP, Silva HR, et al. Avaliação da memória operacional fonológica e impulsividade de usuários de drogas atendidos em um centro de atenção integrada à saúde mental. Rev CEFAC 2012; 14(3): 438-47.
24. Nandagopal JJ, Fleck DE, Adler CM, Mills NP, Strakowski SM, DelBello MP. Impulsivity in Adolescents with Bipolar Disorder and/or Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder and Healthy Controls as Measured by the Barratt Impulsiveness Scale. J Child Adolesc Psychiatr. 2011; 21(5): 465-8.
25. Adan A, Natale V, Caci H, Prat G. Relationship between circadian typology and functional and dysfunctional impulsivity. Chronobiol Int. 2010; 27: 606-19.
26. Adan A. Functional and dysfunctional impulsivity in young binge drinkers. Adicciones. 2012; 24(1): 17-22.
27. Verdejo A, Lawrence AJ, Clark L. Impulsivity as a vulnerability marker for substance-use disorders: review of findings from high-risk research, problem gamblers and genetic association studies. Neurosci Biobehav Rev. 2008; 32(4): 777-810.
28. Strüber D, Lück M, Roth J. Sex, aggression and impulse control: an integrative account. Neurocase. 2008; 14(1): 93-121.
29. Martins RMM, Santos AAA, Dib Bariani. Estilos cognitivos e compreensão leitora em universitários. Paideia. 2005; 15(30): 57-68.
30. Congdon E, Canli T. A neurogenetic approach to impulsivity. J Pers. 2008; 76:1447-84.
31. Catunda MAP, Ruiz VM. Qualidade de vida de universitários. Pensamento Plural: Rev Científica UNIFAE. 2008; 2(1): 22-31.
32. Wit H. Impulsivity as a determinant and consequence of drug use: a review of underlying processes. Addict Biol. 2009; 14:22-31.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Silvia Rosane Parcias, Lyara Schaefer Sombrio, Nayara Teixeira Flügel, Maria Julia Parcias do Rosario, Melissa de Carvalho Souza, Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).