Estresse no Trabalho em Professores Universitários
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1805Palavras-chave:
Educação Física, Docentes, Estresse ocupacionalResumo
O estudo descritivo de campo de corte transversal objetivou investigar o estresse no trabalho de professores universitários. A amostra por conveniência foi de 92 professores com média de idade de 47,1±9,2 anos, sendo 59,8% mulheres e 40,2% homens. Optou-se por um questionário autoaplicável. A maioria dos professores são doutores (58,7%), com carga horária semanal de 40 horas (85,4%), possuem dedicação integral (76,1%) e pertencem ao estrato econômico B (50%). São suficientemente ativos (54,4%), não sendo encontradas diferenças significativas entre os sexos. No nível de estresse no trabalho, as mulheres apresentaram maiores médias, havendo diferença significativa na demanda psicológica e somatório total da escala (p= 0,048 e 0,039). Pode-se constatar neste estudo que em geral, os professores possuem alto nível de estresse no trabalho, sobretudo indivíduos do sexo feminino.
Downloads
Referências
1. Servilha EAM. Estresse em professores universitários na área de fonoaudiologia. Rev. ciênc.méd.. 2005;14(1):43-52.
2. Lemos JC. Cargas psíquicas no trabalho e processos de saúde em professores universitários. [Tese]. Florianópolis: Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina; 2005.
3. Carlotti MS, Câmara SG. Preditores da síndrome de burnout em professores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. 2007; 11(1): 101-110.
4. Sanchéz SG, Chaves M. A relação universidade e sociedade: a “problematização” nos projetos articulados de ensino, pesquisa e extensão. Educação Temática Digital. 2008; 10(1):144-167. Disponível em: http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/1927. Acesso em 19 mar 2012.
5. Padilha RCHW. Trabalho docente na universidade: tensões e novos sentidos. Comunicações. 2009;16(1): 35-54.
6. Nunes ECR. O desafio da formação do professor reflexivo. Anais do Sciencult. 2009;1(1): 290-297.
7. Rrocha SSL, Felli VEA. Qualidade de vida no trabalho docente em enfermagem. Rev. latinoam. enferm.. 2004; 12(1):28-35.
8. Teixeira GFM. Docência: uma construção a partir de múltiplos condicionantes. Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica. 2009; 35(1):29- 37.
9. Gasparini SM, Barreto SM, Assunção AA. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. Educação e Pesquisa. 2005; 31(2):
189-199.
10. Carlotto MS. Síndrome de burnout e características de cargo em professores. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho. 2004;4(2): 145-164.
11. Sun W, Wu H, Wang L. Occupational stress and its related factors among university teachers in China. J Occup Health. 2011; 53(4):280-286.
12. Coronetti A, Nascimento ERP, Barra DCD, Martins JJ. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: enfermeiro como mediador. ACM arq. catarin. med. 2006;35(4):36-43.
13. Couto HA, Vieira FLH, Lima EG. Estresse ocupacional e pressão arterial sistêmica. Rev. bras. hipertens. 2007; 14(2): 112-115.
14. Rabia S, Christopoulos TP. Incompatibilidade entre vida pessoal e vida profissional dos gestores na era do conhecimento. Revista de Gestão USP. 2008; 15(3).
15. Martins MGT. Sintomas de estresse em professores brasileiros. Revista Lusófona de Educação. 2007;10: 109-120.
16. WHO, World Health Organization. The International Classification of adult underweight, overweight and obesity according to BMI, 2004. Disponível em: http://apps.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.html. Acessado em 14 deago. 2011.
17. ABEP. Critério de Classificação Econômica Brasil. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, 2010.
18. Alves MGM, Chor D, Faerstein E, Lopes CS, Werneck GL. Versão resumida da “job stress scale”: adaptação para o português. Rev Saude Publica. 2004;38(2):164-171.
19. Silva LG, Yamada KM. Estresse ocupacional em trabalhadores de uma unidade de internação de um hospital-escola. Ciênc. cuid. saúde. 2008;7(1):98- 105.
20. Gomes CL. (Org). Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica; 2004. Trabalho, p. 227- 232.
21. Sliskovic A, Sersic DM. Work stress among university teachers: gender and position differences. Archives of Industrial Hygiene and Toxicology. 2011; 2(4):299-307.
22. Carlotto MS, Palazzo LS. Síndrome de burnout e fatores associados: um estudo epidemiológico com professores. Cad. Saúde Pública; 22(5):1017-1026.
23. Pereira HOS, Amaral MC, Scorsolini-Comin F. Avaliação de sintomas de estresse em professores universitários: qualidade de vida no fazer docente. Educação: Teoria e Prática. 2011:21(37):71-
91. Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/3897/4070. Acessado em: 2 mar 2012.
24. Rocha KB, Sarriera JC. Saúde percebida em professores universitários: gênero, religião e condições de trabalho. Revista Semestral da
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. 2006;10(2):187-196.
25. Servilha EAM, Pereira EM. Condições de trabalho, saúde e voz em professores universitários. Rev. ciênc. méd. 2008;17(1):21-31.
26. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Mulheres serão maioria também entre professores universitários: 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5717&catid=202&Itemid=86. Acesso em 28 mar 2012.
27. Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira – Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), 2010.
28. Antunes R, Alves G. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Educação e Sociedade. 2004;25(87):335-351.
29. Boran A, Shawaheen M, Khader Y, Amarin Z, Hill RV. Work-related stress among health professionals in northern Jordan. Occupational Medicine. 2011;62(2):145-147.
30. Vieira JA. A identidade da mulher na modernidade. Revista de Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada. 2005;21:207-238.
31. Areias MEQ, Guimarães LAM. Gênero e estresse em trabalhadores de uma universidade pública do estado de São Paulo. Psicol. Estud. 20049(2):255-262.
32. Lima MFEM, Lima Filho DO. Condições de trabalho e saúde do/a professor/a universitário/a. Ciências e Cognição. 2009:14(3):62-82.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Melissa de Carvalho Souza, Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães, Camila da Cruz Ramos de Araujo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).