Benefícios da Brinquetodeca à Criança Hospitalizada: Uma Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1775Palavras-chave:
Brinquedo, Criança, HospitalizaçãoResumo
Introdução: Brincar é uma das práticas primordiais para o desenvolvimento físico, emocional e social da criança. Apesar da reconhecida importância desta atividade, durante a hospitalização ela é pouco valorizada, de modo que o modelo tradicional de intervenção e cuidado de crianças hospitalizadas deve ser revisto. Objetivo: identificar nas literaturas quais as técnicas que podem ser adotadas durante a hospitalização e os benefícios no cuidado humanizado pela equipe de saúde. Metodologia: Foi realizado uma pesquisa bibliográfica, utilizando livros, revistas e periódicos publicados em bases de dados SciELO, PubMed, Bireme e site Google Acadêmico, utilizando os descritores Brinquedo, Criança e Hospitalização, no período de fevereiro a julho de 2012. Após a seleção do material publicado entre os anos 2001 a 2011 foram realizadas leituras explorativas e analíticas. Resultados: As dificuldades que os pacientes pediátricos apresentam se devem ao medo do desconhecido ou às situações desagradáveis sofridas por elas em hospitalizações anteriores. Isto causa temor, levando-as a crer que todos os profissionais causarão dores ou sofrimentos, por isso a importância do preparo dos profissionais com o cuidado é de grande relevância. Uma das maneiras de evitar o sofrimento da internação está na comunicação e no brinquedo terapêutico. Conclusão: Os hospitais devem investir em recursos humanos e infraestrutura. As terapias complementares vêm sendo incorporados à assistência a crianças hospitalizadas para privilegiar as necessidades afetivas, sociais e culturais. Diante disso, a equipe de saúde precisa agir de maneira em que amenize o sofrimento, sendo a brinquedoteca uma das estratégias de inovação.
Downloads
Referências
1. Organização Mundial de Saúde. The Alma-Ata Declaration: The International Conference on Primary Health Care, 1978.
2. Pacheco BG, Bonassi SM. Reflexões acerca da implantação e funcionamento de uma brinquedoteca no âmbito hospitalar. Anais Do Sciencult. 2010; 2(1):57-65. [acessado em 12/02/03]. Disponível em: <http://periodicos.uems.br/novo/index.php/anaispba/article/viewFile/225/157>.
3. Magnabosco G, Tonelli ANN, Souza, SNDH. Abordagem nos cuidados de enfermagem à criança hospitalizada submetida a procedimento: uma revisão de literatura. Revista Cogitare Enfermagem. 2008; 13(1):103-108. [acessado em 15/05/12]. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/view/11969/8441>.
4. Schmitz SM, Piccoli M, Vieria CS. A criança hospitalizada, a cirurgia e o brinquedo terapêutico: uma reflexão para a enfermagem. Revista Ciência, Cuidado e Saúde. 2003; 2(1):63-67. [acessado em 10/03/2012]. Disponível em: <http://eduemojs.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/5570/3542>.
5. Favero L, Dyneiwicz AM, Spiller APM, Fernandes LA. A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de enfermagem: relato de experiência. Revista Cogitare Enfermagem. 2007; 12(4):519-524. [acessado em 05/07/12]. Disponível em: <http://132.248.9.1:8991/hevila/Cogitareenfermagem/2007/vol12/no4/13.pdf>.
6. Almeida FA, Sabaté AL. Enfermagem pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no hospital. Barueri-SP: Manole, 2008.
7. Brasil. Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõem sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedoteca nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Diário Oficial da União. 22 mar 2005; 55:1.
8. Paula EMAT, Foltran EP. Brinquedoteca hospitalar: direito das crianças e adolescentes hospitalizados. Revista Conexão Uepg. Ponta Grossa. 2007; 3(1). [acessado em 15/02/2012]. Disponível em: <http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo4.pdf>.
9. Bortolote GS, Brêtas JRS. O Aabiente estimulador ao desenvolvimento da criança hospitalizada. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008; 42(3):422-429. [acessado em 23/06/12]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n3/v42n3a01.pdf>.
10. Martins MS, Ribeiro CA, Borba RIH, Silva CV. Protocolo de preparo da criança pré-escolar para punção venosa, com utilização do brinquedo terapêutico. Rev. Latino-Americana. Enfermagem. 2001; 9(2):76-85. [acessado em 10/03/12]. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692001000200011&script=sci_arttext>.
11. Lima RAG, Azevedo EFA, Nascimento LC, Rocha SMM. A arte do teatro Clown no cuidado às crianças hospitalizadas. Rev. Esc. Enferm. USP. 2009; 43(1):186-193. [Acessado em 14/06/12] Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342009000100024>.
12. Silva MGP, Baptistella N, Azevedo ACP. Brinquedoteca na ótica de adolescentes: pesquisa em Provim. Revista Ciência da Educação. 2010; 12 (22):21-42. [acessado em 15/03/12]. Disponível em: <http://www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista_ciencia/EDUCACAO_22.pdf>.
13. Leite, TMC, Shimo, AKK. O brinquedo no hospital: uma análise da produção acadêmica dos enfermeiros brasileiros. Escola. Anna Nery Revista de Enfermagem. 2007; 11(2):343-350. [acessado em 29/04/12]. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452007000200025&lng=en>.
14. Cunha NHS. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4ª ed. São Paulo: Aquariana, 2007.
15. Grasel JT, Nicola GDAO, Bisognin P, Freitas HMB, Coelho FH, Dias MV. O cuidado de enfermagem à criança por meio da brinquedoteca hospitalar. I Jornada Internacional de Enfermagem UNIFRA. 2011. [Acessado em 12/03/12]. Disponível em: <http://www.unifra.br/eventos/enfermagem2011/Trabalhos/779.pdf>.
16. Carvalho AM, Begnis JG. Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas. Revista Psicologia em Estudo. 2006; 11(1):109-117.. [Acessado em 19/02/12]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v11n1/v11n1a13.ARTIGOS DE REVISÃO
RBCS
Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 11, nº 35, jan/mar 2013
REFERÊNCIAS
44
17. Sousa ABG, Araújo C, Silva MCF, Tonin M, Silva RR. Atividades para o acompanhante durante a internação da criança em unidade de internação pediátrica. Revista Nursing. 2008; 11(125):478-472.
18 Zulske DM, Muradas MR, Carvalho SD, Leite TMC. Percepções de acompanhante
diante da hospitalização infantil. Revista Nursing. 2008; 10(118):132-136.
19 Ministério da Saúde (Brasil). Portaria Nº 2.261/gm de 23 de novembro de 2005. Diário Oficial da União, 24 nov 2005; Seção 1.
20 Sobrinho ECR, Barbosa FR, Dupas G. Brinquedoteca intinerante: caminhando e aliviando o sofrimento causado pela hospitalização. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. 2011; 11(N):101-107. [acessado em 25 /03/12]. Disponível em: <http://www.sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-revista/vol11-n2/v.11_n.2-art5.brinquedoteca-itinerante.pdf>.
21 González RV, Caraballo JMF, Conde DP, Albar MJM. Experiencias de niños hospitalizados en unidades de pediatría del Hospital Virgen Macarena. Revista Index de Enfermeria. 2009; 18(4):243-245. [acessado em 17/03/12]. Disponível em: <http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1132-12962009000400006&lng=es&nrm=iso&tlng=es&tlng=>.
22 Abreu SAK, Fagundes EM. Brinquedoteca hospitalar: sua influência na recuperação da criança hospitalizada. Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá. 2010; 2(1):32-49. [acessado em 06/07/12] Disponível em: <http://www.revistavoos.com.br/seer/index.php/voos/article/view/73/03_Vol2_VOOS2010_CH>.ARTIGOS DE REVISÃO
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Dayanne Kallyne Morais de Araujo Oliveira, Fabiana Carla Mendes Oliveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).