INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL:PRESSUPOSTOS CONSTITUTIVOS DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.13037/rea-e.vol4n7.5649Resumo
Este artigo faz parte do projeto de pesquisa denominado: A construção do objetivo institucional da Faculdade do Educador: da idealização à materialização - do Doutorado em andamento em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem –Linguagem e Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, Brasil/CAPES e intenciona apresentar marcos importantes no processo histórico que originaram as Instituições de Ensino Superior (IES), contextualizando o papel do Ministério da Educação na atual configuração do ensino superior no Brasil. Para compreender os reflexos da historicidade constitutiva das IES, fez-se necessária a explicitação de vertentes político, social, econômico e cultural que influenciaram, dentro de um cenário globalizado, a conjectura atual superdiversa das IES. Outros aspectos também são trazidos para esse campo de discussões e referem-se ao contexto das políticas públicas para o Ensino Superior, o papel de influência exercido pelo Ministério da Educação e às questões mercadológicas que permeiam atividades institucionais.
Downloads
Referências
ARAPIRACA, J. de. A USAID e a educação brasileira: um estudo a partir de uma abordagem crítica
da teoria do capital humano. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1982
BAUMAN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
BOAVENTURA SANTOS, de S. Os processos da globalização. In: BOAVENTURA SANTOS, de S.
(Org.). A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2002. p. 25-102.
BOAVENTURA SANTOS, de S. Do pós-moderno ao pós-colonial. E para além de um e de outro.
Travessias, Coimbra, n. 6-7, p. 15-36, 2008.
BLOMMAERT, J. Ethnography, Superdiversity and Linguistic Landscapes: Chronicles of
Complexity. Bristol, UK: Multilingual Matters, 2013,
BLOMMAERT, J. Chronicles of complexity: Ethnography, superdiversity, and linguistic landscapes.
Bristol: Multilingual matters, 2012. 150 p.
BLOMMAERT, J.; BACKUS, A. Repertoires revisited: “knowing language” In: superdiversity.
Working Papers in Urban Language and Literacies, paper 67. At www.kcl.ac.uk/ldc, 2011.
BLOMMAERT, J. he sociolinguistics of globalization. New York, USA: Cambridge University Press,
2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
131
REVISTA EESTUDOS AAPLICADOS
em EDUCAÇÃO
REAe - Revista de Estudos Aplicados em Educação, v. 4, n. 7, jan./jun. 2019
DURHAM, E. R. Educação superior pública e privada (1808-2000). In SCHWARTMAN, S.;
BROCK, C. Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
FÁVERO, M. de L. de. Universidade e poder: análise crítica/fundamentos históricos: 1930-1945.
Brasília: Plano, 2000.
GADOTTI, M. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. 14. ed. São Paulo: Cortez,
2003.
HARVEY, D. Condição pós-moderna. 24. ed. São Paulo, SP: Loyola. 2013.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Disponível em: http://
portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior. Acesso em: jan. 2017.
INEP. Censo da Educação Superior 2016. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_
superior/censo_superior/documentos/2016/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2016.pdf.
Acesso em: 11 maio 2018.
LACERDA, Antônio C. de. O Impacto da globalização na economia brasileira. São
Paulo: Editora Contexto, 1998.
LACERDA, Antônio C. de. (org.) Desnacionalização: riscos, mitos e desafios.
São Paulo: Editora Contexto, 2000.
MARX, K. El Capital. Crítica de la economía política. México: Siglo Veintiuno Editores, 1978.
MEC. Ministério da Educação e Cultura. Disponível em: http://www4.mec.gov.br/sapiens/portarias/
dec5773.htm. Acesso em: jan. 2017.
MEC. O que é o conceito preliminar de curso? Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/
content/article?id=13074:o-que-e-o-conceito-preliminar-de-curso. Acesso em: 29 maio 2018.
MOITA LOPES, L. P. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça, gênero e
sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
MOITA LOPES, L. P.; BASTOS, L. C. Para além da identidade: fluxos, movimentos e trânsitos.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SAMPAIO, H. Ensino superior no Brasil: o setor privado. São Paulo: Hucitec: FAPESP, 2000.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de
Janeiro: Record, 2001; 2008.
SANTOS, M. () A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo, SP:
EdUSP, 2006.
132
REVISTA EESTUDOS AAPLICADOS
em EDUCAÇÃO
REAe - Revista de Estudos Aplicados em Educação, v. 4, n. 7, jan./jun. 2019
SANTOS, T. S dos. Globalização e exclusão: a dialética da mundialização do capital. Sociologias,
Porto Alegre, ano 3, n. 6, jul/dez, p. 170-198, 2001.
SILVA, G. B. A educação secundária: perspectiva histórica e teoria. São Paulo: Nacional, 1969. 416
p. (Atualidades Pedagógicas, v. 94).
SILVERSTEIN, M; URBAN, G. The natural history of discourse. In: SILVERSTEIN, M; URBAN, G.
(Orgs.). Natural histories of discourse. Chicago: University of Chicago Press. 1996
SOARES, M. C. C. () Banco Mundial: políticas e reformas. In: DE TOMMASI, L.; WARDE, M. J;
HADDAD, S. O Banco mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. p. 15-40.
TRINDADE, H. Saber e poder: os dilemas da universidade brasileira. São Paulo: Estudos Avançados,
2000.
VERTOVEC, S. Super-diversity and its implications. Ethnic and Racial Studies, v. 30, p. 6, 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Daniela Andreza Rodrigues Bartholo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ , permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Atribuição-NãoComercial-SemDerivações
CC BY-NC-ND