ENSINO DO PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA PARA O ALUNO SURDO

Autores

  • GLEIDIS ROBERTA GUERRA Universidade Paulista UNIP Centro Universitário São Camilo

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol1n2.4366

Resumo

Este trabalho propõe compreender, do ponto de vista linguístico, como se dá a aquisição da Língua Portuguesa escrita pelo aluno surdo e as dificuldades e evoluções apresentadas por alunos do Ensino Fundamental II em suas produções. Para isso, partimos da análise de produções escritas realizados por alunos surdos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Especial em que a Língua Portuguesa atua e circula como segunda língua. A análise dos textos nos leva a considerar que a LIBRAS não só é uma língua como também possui estrutura e características próprias inerentes a ela.

Downloads

Biografia do Autor

GLEIDIS ROBERTA GUERRA, Universidade Paulista UNIP Centro Universitário São Camilo

Fonoaudióloga, Pedagoga e Neuropsicopedagoga, Especialista em educaçãoe special e LIBRAS, Especialista em linguística e língua portuguesa, Mestre em distúrbios da comunicação humana. Professora do Eixo Humanas do Centro Universitário São Camilo, Professora dos cursos de pedagogia e psicologia da Universidade Paulista - UNIP

Referências

BRASIL. Censo Escolar 2012. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(INEP). Disponível em www.portalinep.gov.br

BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua brasileira de sinais-LIBRAS-e da

outras providencias. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília, 25 de abril de 2002.

111 REAe - Revista de Estudos Aplicados em Educação, v.1, n.2, ago./dez. 2016

BROCHADO, S.M.D. A apropriação da escrita por crianças surdas usuárias da Língua Brasileira de

Sinais. Assis: UNESP, 2003. 431f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de pós-graduação em Filologia

e Linguística portuguesa. UNESP, Assis, 2004

FARACO, C.A. A origem das línguas. Revista Science, s.d.

FELIX, C.A. O Processo de aquisição da língua escrita. Revista Educação. Faculdade Anhanguera de

Taubaté. Taubaté, vol. XI n.12, ano 2008.

GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. Ed. Plexus,

São Paulo, 1997, 176p.

GUERRA, G.R. A escolarização do aluno surdo: estudo comparativo entre alunos do ensino regular e

ensino especial. 2005. Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana). Universidade

Federal de São Paulo, São Paulo, 2005.

JOSE, E.A; COELHO, M.T. Problemas de aprendizagem. São Paulo ed. Ática, 1990.

MELLO, S.A. O processo de aquisição da escrita na educação infantil contribuições de Vygotsky. In:

FARIA, A.L.G. e MELLO, S.A. (orgs.). Linguagens Infantis outras formas de leitura. Campinas Autores

Associados, 2005, p 23-40.

PEREIRA, M.C. Aquisição da escrita por crianças surdas: início do processo. Porto Alegre: Letronica,

jul 2009. p.138-149 V.02, n.01.

PERLIN, G.T.T. Identidades Surdas. In: SKLIAR, C(org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 4 Ed

Porto Alegre. Mediação, 2010.

QUADROS, R. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas, 1997.

______. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

RAMOS, CR. LIBRAS: A língua de sinais dos surdos brasileiros. Projeto educação especial inclusiva.

Ed. Arara Azul. Rio de janeiro SETRAB/IPPP cap. 4 2011 12p.

REIS, V.P.F. A criança surda e seu mundo: o estado-da-arte, as políticas e as intervenções necessárias. Dissertação

de mestrado. UFES, 1992.

SALLES, H.; FAULSTICH, E; CARVALHO, O.L; RAMOS, A.A.L. Ensino de Língua Portuguesa

para Surdos-Caminhos para a prática pedagógica-programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, Vol. 1 e vol. 2. Brasília, 2004.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein.

25.ed. São Paulo: Cultrix, 1999.

STREIECHEN, E.M. Por que o surdo escreve diferente? Revista Interlinguagens. Universidade Estadual

do Centro-Oeste-UNICENTRO, v. 2, n.02, 2011.

Downloads

Publicado

2016-12-16

Edição

Seção

ARTIGOS FLUXO CONTÍNUO