A AÇÃO EDUCATIVA EM MUSEUS E O ESPAÇO DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM AMBIENTES NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO

Autores

  • Regina Magna Bonifacio Araújo Universidade Federal de Ouro Preto
  • Nilzilene Imaculada Lucindo Museu de História Natural e Horto Floresta da Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.13037/rea-e.vol1n2.4294

Resumo

O artigo aborda os resultados de pesquisa realizada com licenciandos do 1º período do curso de Pedagogia ao Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais. Fundamentadas em Libâneo(2010), Gohn(2006), Falcão(2009), Marandino(2008) e Almeida(1997), buscamos identificar se, na visão dos licenciandos, o museu constitui ou pode se constituir um espaço de atuação do Pedagogo e quais seriam as atribuições desse profissional em espaço de educação não formal. Os resultados apontaram que os alunos participantes da visita técnica possuem uma visão clara dos museus como um espaço educativo, sendo esta instituição considerada um espaço de atuação para o Pedagogo; destacaram como ações do Pedagogo no Museu coordenar as atividades educativas; desenvolver atividades lúdicas, jogos, brincadeiras e dinâmicas; atuar na área pedagógica, elaborando projetos, práticas e pesquisas, dentre outras. Identificamos ainda, na visão dos participantes, a ampliação do conceito de museu.

Downloads

Biografia do Autor

Regina Magna Bonifacio Araújo, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Adjunto III do Departamento de Educação da UFOP, docente do PPGE-UFOP. Pesqusia nas área de formação docente, dormação do Pedagogo e Educação de JOvens e Adultos. Grduada em Pedagogia, Mestre e Doutora em Educação, com Pos-doutoramento pela Universidade de Lisboa.

Nilzilene Imaculada Lucindo, Museu de História Natural e Horto Floresta da Universidade Federal de Minas Gerais

Pedagoga do Museu de História Natural da UFMG, Graduada em Pedagoga. Pós-graduada em Gestão de Pessoas com ênfase em Pedagogia Empresarial, Gestão Contemporâmea da Educação Escoalr, Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar. Mestre em Educação pela UFOP.

Referências

ALMEIDA, A. M. Desafios da Relação Museu-Escola. Comunicação & Educação. São Paulo, [10]: 50 a

56, set./dez. 1997.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos.

Porto, Porto Editora, 1994.

BRASIL. Conselho Federal de Educação. Parecer n° 251/62. Fixa o currículo mínimo e a duração do Curso

de Pedagogia. Relator: Valnir Chagas. In: Documenta. n.º 11. Jan.-Fev. 1963. 59-66p.

______. Conselho Federal de Educação. Parecer n° 252/69. Fixa os mínimos de conteúdo e duração a

serem observados na organização do curso de Pedagogia. Relator: Valnir Chagas. In: Documenta. n.º 100.

Abr. 1969. 101-139 p.

______. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1/2006 de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União,

Brasília, 16 de maio de 2006, Seção 1, p. 11.

______. Decreto-Lei nº 1190 de 04 de abril de 1939. Dá organização à Faculdade Nacional de Filosofia.

Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, RJ, 06 abr. 1939. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/

legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-1190-4-abril-1939-349241-publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso

em: 08 set. 2013.

FALCÃO, A. Museu como lugar de memória. In: Salto para o Futuro. Museu e escola: educação formal

e não-formal. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância, Ano XIX – Nº 3 –

Maio/2009.

GOHN, M. da G. Educação não-formal na pedagogia social. In: I CONGRESSO INTERNACIONAL

DE PEDAGOGIA SOCIAL, 2006. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.

php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000092006000100034&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 29 jan.

2014.

33 REAe - Revista de Estudos Aplicados em Educação, v.1, n.2, ago./dez. 2016

GOODSON, I. F. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento

profissional. In: NÓVOA, A. (org.) Vidas de professores. Porto: Porto 1992.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos: inquietações e buscas. Educar. Curitiba: Editora da UFPR, n.

17, p. 153-176. 2001.

______. Pedagogia e pedagogos, para que? 12. ed. - São Paulo: Cortez, 2010.

LUDKE; M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U.;

2013

MARANDINO, M. (Org.). Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo, SP: Geenf / FEUSP,

2008.

______. Museu como lugar de cidadania. In: Salto para o Futuro. Museu e escola: educação formal

e não-formal. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância, Ano XIX – Nº 3 –

Maio/2009.

NÓVOA, Antonio. Profissão professor. NÓVOA, A. (org.). Profissão professor. 2 ed. Porto: Porto Editora,

1999.

PARO, V. H. Crítica da estrutura da escola. São Paulo: Cortez, 2011.

PEREIRA, M. Z. da C e MOURA, A. P. (Org). Políticas Educacionais e (Re) significações do currículo.

Campinas, SP: Editora Alínea, 2006.

Downloads

Publicado

2016-12-16

Edição

Seção

ARTIGOS FLUXO CONTÍNUO