A imagem da criatividade para os internautas do Google Brasil

Autores

  • Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho Universidade de Brasília
  • Erica Abe Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol18n38.4684

Palavras-chave:

Criatividade. Comunicação. Google Trends.

Resumo

Este artigo utiliza o conceito de big data para investigar o que os termos de busca digitados no Google podem indicar sobre como os internautas significam a criatividade. Para isso, realizou-se levantamento bibliográfico dos trabalhos de comunicação que utilizam o Google Trends e, em seguida, análise de conteúdo dos 50 termos de busca que incluíam o termo “criatividade” em pesquisas no Brasil, pela página principal do Google, entre 2004 e 2014. Os resultados apontam possíveis correspondências entre a imagem da criatividade e as definições acadêmicas.

 

Downloads

Biografia do Autor

Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho, Universidade de Brasília

Doutor em Psicologia, mestre em Comunicação Social e bacharel em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Brasília (UnB). Professor adjunto da Faculdade de Comunicação e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UnB. Pesquisa sobre criatividade na comunicação.

Erica Abe, Universidade de Brasília

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília.

Referências

ADAMS, J. L. Conceptual blockbusting: a guide to better ideas. 4. ed. New York: Addison-Wesley, 1974.

ALBERT, R. S.; RUNCO, M. A. A history of research on creativity. In: STERNBERG, R. J. (Ed.). Handbook

of creativity. New York: Cambridge University Press, 2006. p. 16-31.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 1. ed. São Paulo: Edições 70, 2012.

BARRENA, S. La razón creativa: crecimiento y finalidad del ser humano según C. S. Peirce. Madrid:

Ediciones Rialp, 2007.

BARROSO, J. M. Restoring Europe’s social market economy through EU 2020. Bonn: European Union,

2009.

BERGSON, H. Creative evolution. Toronto: General Publishing, 1998.

BRASIL. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Pesquisa brasileira de mídia

2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília, DF: Secom, 2014.

Disponível em: . Acesso em: 26 out. 2017.

BRUNO, F. Máquinas de ver, modos de ser. 1. ed. Porto Alegre: Sulina, 2013.

CARRASCOZA, J. A. Do caos à criação publicitária: processo criativo, plágio e ready-made na publicidade.

São Paulo: Saraiva, 2008.

CROPLEY, A. J. The dark side of creativity: what is it? In: CROPLEY, D. H. et al. (Eds.). The dark side of

creativity. New York: Cambridge University Press, 2010. p. 1-14.

Comunicação & Inovação, PPGCOM/USCS

v. 18, n. 38 (76-93) set-dez 2017 92

Asdrúbal Borges Formiga Sobrinho & Érica Abe

CSIKSZENTMIHALYI, M. Implications of a systems perspective for the study of creativity. In:

STERNBERG, R. J. (Ed.). Handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 2006.

p. 313-335.

DEFOSTER, R. Orientalism for a new millennium: cable news and the specter of the “Ground Zero

Mosque”. Journal of Communication Inquiry, Thousand Oaks, v. 39, n. 1, p. 63-81, 14 jul. 2014.

DELEUZE, G. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.

ELISONDO, R. C. Creatividad y ciencias. Un estudio biográfico de científicos argentinos. Ciência,

Docência e Tecnologia, Conceição do Uruguai, v. 27, n. 52, p. 343-380, 2016.

FERNÁNDEZ-REYES, R.; PIÑUEL-RAIGADA, J. L.; VICENTE-MARIÑO, M. La cobertura periodística

del cambio climático y del calentamiento global en El País, El Mundo y La Vanguardia. Revista

Latina de Comunicación Social, [S.l.], v. 70, n. 2, 122-140, 2015.

GLĂVEANU, V. P. Rewriting the language of creativity: the five A’s framework. Review of General

Psychology, Washington, DC, v. 17, n. 1, p. 69-81, 2012.

______. The psychology of creativity: a critical reading. Creativity: Theories – Research – Applications,

Varsóvia, v. 1, n. 1, p. 10-32, 2014.

______. The psychology of creating: a cultural-developmental approach to key dichotomies within creativity

studies. In: ______. (Ed.). The Palgrave handbook of creativity and culture research. Londres:

Palgrave Macmillan, 2016. p. 205-223.

GLĂVEANU, V. P.; LUBART, T. Decentring the creative self: how others make creativity possible in

creative professional fields. Creativity and innovation Innovation Management, New York, v. 23,

n. 1, p. 29-43, 2014.

GOOGLAR. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2017. Disponível em:

. Acesso em: 26 out. 2017.

GOOGLE TRENDS. Google Trends. 2015a. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2015.

______. Criatividade. 2015b. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2015.

______. How trends data is adjusted. 2015c. Disponível em: . Acesso em: 5 out. 2015.

______. Where trends data comes from. 2015d. Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2015.

GOVEIA, F. G.; CARREIRA, L. S. Fotografia e big ata: implicações metodológicas. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 36., 2013, Manaus. Anais eletrônicos…

Manaus: Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2013.

Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2017.

GUILFORD, J. P. The nature of human intelligence. New York: McGraw-Hill, 1967.

HENNESSEY, B. A.; AMABILE, T. M. The conditions of creativity. In: STERNBERG, R. J. (Ed.). The

nature of creativity. New York: Cambridge University Press, 2011. p. 11-38.

IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 2014. 1. ed. Rio de Janeiro:

IBGE, 2015.

93 Comunicação & Inovação, PPGCOM/USCS

v. 18, n. 38 (76-93) set-dez 2017

A imagem da criatividade para os internautas do Google Brasil

KOZBELT, A.; BEGHETTO, R. A.; RUNCO, M. A. Theories of creativity. In: KAUFMAN, J. C.;

STERNBERG, R. J. The Cambridge handbook of creativity. New York: Cambridge University

Press, 2010. p. 20-47.

LOPES, M. I. V. Pesquisa em comunicação. 12. ed. São Paulo: Loyola, 2014.

LUBART, T. Psicologia da criatividade. Porto Alegre: Artmed, 2007.

______. Cross-cultural perspectives on creativity. In: KAUFMAN, J. C.; STERNBERG, R. J. (Eds.). The

Cambridge handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 2010. p. 265-279.

MARCONDES FILHO, C. Teorias da comunicação hoje. São Paulo: Paulus, 2016.

NABI, Z. Resistance censorship is futile. First Monday, Chicago, v. 19, n. 11, 2014.

NEGUS, K.; PICKERING, M. J. Creativity, communication and cultural value. Londres: Sage, 2004.

O’CONNOR, Brendan. The sad, true story of the Ground Zero Mosque: how the ‘Ground Zero Mosque’ became

‘above market-rate’ luxury condos. The Awl, New York, oct. 2015. Disponível em:

goo.gl/kkzh8R >. Acesso em: 8 maio 2016.

OCHSE, R. A. Before the gates of excellence: the determinants of creative genius. New York: Cambridge

University Press, 1990.

OLHAR DIGITAL. Confira o ranking dos buscadores no Brasil. 2015. Disponível em: .

Acesso em: 3 maio 2015.

ROGERS, C. R. Toward a theory of creativity. ETC: A Review of General Semantics, New York, v. 11, n.

4, p. 249-260, 1954.

SIMONTON, D. K. Creative productivity: a predictive and explanatory model of career trajectories and

landmarks. Psychological Review, Washington DC, v. 104, n. 1, p. 66-89, 1997.

Simonton, D. K. History, chemistry, psychology, and genius: An intellectual autobiography of historiometry.

In: RUNCO, M. A.; Albert, R. S. (Eds.). Theories of creativity. Newbury Park, CA: Sage,

1990. p. 92–115.

STERNBERG, R. J.; LUBART, T. The concept of creativity: prospects and paradigms. In: STERNBERG,

R. J. (Ed.). Handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 2006. p. 3-15.

STUMPF, I. R. C. Pesquisa bibliográfica. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Ed.). Métodos e técnicas de pesquisa

em comunicação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 51-61

VARSHNEY, L. R. et al. A big data approach to computational creativity. In: THE IEEE INTERNATIONAL

CONFERENCE ON COGNITIVE INFORMATICS AND COGNITIVE COMPUTING, 12.,

Calgary. Anais… Calgary: IEEE – The Institute of Electrical and Electronics Engineers, 2013. p.

1-16.

Downloads

Publicado

2017-12-08

Como Citar

Formiga Sobrinho, A. B., & Abe, E. (2017). A imagem da criatividade para os internautas do Google Brasil. Comunicação & Inovação, 18(38), 76–93. https://doi.org/10.13037/ci.vol18n38.4684