Etnografia móvel: um estudo da mobilidade da informação na votação da PEC 171

Autores

  • Sandra Mara Garcia Henriques Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Liana Gross Furini Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol18n36.4214

Palavras-chave:

Etnografia móvel. Mobilidade. Espaços híbridos.

Resumo

O empoderamento dos indivíduos na utilização de tecnologias móveis para publicar conteúdos constitui um espaço híbrido de fluxos informacionais. Para acompanhá-los, propomos como metodologia a etnografia móvel, que nos permite observar a mobilidade dos indivíduos e sua relação com os espaços e as informações. Acompanhamos a votação da PEC 171, em 2015, em duas mídias sociais através da ferramenta IFTTT e percebemos algumas diferenças: no Twitter, há uma relação maior com o conteúdo de um assunto; no Instagram, há uma relação mais forte com seu local.

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Biografia do Autor

Sandra Mara Garcia Henriques, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutora em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Liana Gross Furini, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestre em Comunicação Social pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Famecos/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2017-03-09

Como Citar

Henriques, S. M. G., & Furini, L. G. (2017). Etnografia móvel: um estudo da mobilidade da informação na votação da PEC 171. Comunicação & Inovação, 18(36), 114–127. https://doi.org/10.13037/ci.vol18n36.4214