Civilizar para consumir: as favelas e os processos civilizatórios no documentário seriado No reservations

Autores

  • Ricardo Ferreira Freitas , Professor associado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em Sociologia pela Sorbonne.
  • Ana Teresa Gotardo , Doutoranda em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol17n34.3894

Palavras-chave:

Imaginários. Cidade. Consumo.

Resumo

Este artigo aborda os imaginários em torno dasfavelas da cidade do Rio de Janeiro no documentárioseriado sobre turismo No Reservations, deAnthony Bourdain. Por meio de uma análise crítica,percebe-se que o episódio apresenta as UPPs eas oportunidades no esporte, mais especificamenteno Jiu-Jitsu, como formas de alcançar uma vidamais "digna" e "desejada" - ou, sob outra perspectiva,como processos civilizadores, dentro deum contexto no qual a favela se tornaum produtoa ser consumido, enquanto novo destino turísticoda "cidade dividida".

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Biografia do Autor

  • Ricardo Ferreira Freitas, , Professor associado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em Sociologia pela Sorbonne.
    Professor associado do Programa de pós-graduação em Comunicação da UERJ. Doutor em sociologia pela Sorbonne (1993). Estágio sênior na Universidade Paul Valéry - Montpellier III entre outubro de 2015 e agosto de 2016.
  • Ana Teresa Gotardo, , Doutoranda em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
    Doutoranda em Comunicação pela UERJ. Mestre em Comunicação pela UERJ. Pós-Graduada em Marketing Estratégico pela PUC-RS. Graduada em Comunicação Social - Relações Públicas pela UFRGS. Relações Públicas na UFF.

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Publicado

2016-06-20

Como Citar

Civilizar para consumir: as favelas e os processos civilizatórios no documentário seriado No reservations. (2016). Comunicação & Inovação, 17(34), 92-104. https://doi.org/10.13037/ci.vol17n34.3894