Do texto como partitura: a escrita narrativa e a leitura como experiência criativa e suas implicações para os estudos comunicacionais

Autores

  • Marco Túlio de Sousa Universidade do Vale do Rio dos Sinos image/svg+xml
  • Carlos Alberto de Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.13037/ci.vol18n36.3797

Palavras-chave:

Criação, Leitura, Narrativa,

Resumo

O artigo traz uma reflexão em torno das experiências de escrita e leitura a partir da abordagem de Paul Ricoeur (2010a, 2010b, 2010c). Focaremos na problematização que o autor propõe acerca das relações entre Tempo e Narrativa e refletiremos sobre como a leitura constitui importante estratégia, inclusive comunicativa, para a rearticulação dos sentidos do que é narrado. O movimento nos ajuda a compreender como a leitura pode ser percebida enquanto um processo criativo, de reapropriação de partituras, o que contrasta com uma visão que vê no leitor um receptor passivo.

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Biografia do Autor

  • Marco Túlio de Sousa, Universidade do Vale do Rio dos Sinos
    Doutorando em Comunicação pela UNISINOS e mestre em Comunicação pela UFMG, graduado em Jornalismo pela UFJF. Bolsista de doutorado do CNPq.
  • Carlos Alberto de Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais
    Professor do Departamentode Comunicação Social da UFMG, na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, onde desenvolve pesquisa sobre jornalismo, AIDS e Homofobia, com financiamento da FAPEMIG e CNPq.

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Publicado

2017-03-09

Como Citar

Do texto como partitura: a escrita narrativa e a leitura como experiência criativa e suas implicações para os estudos comunicacionais. (2017). Comunicação & Inovação, 18(36), 23-36. https://doi.org/10.13037/ci.vol18n36.3797