Figuras: ciências sociais, literatura e mídia na modernidade latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.13037/ci.vol12n23.1193Palavras-chave:
ciências sociais, mídia, literatura, América Latina, naçãoResumo
O ensaio, o romance e os gêneros midiáticos foram os de maior ingerência na formação da imaginação e do pensamento latino-americanos. Neles se consubstanciam o ethos e as particularidades históricas locais em relação à modernidade. Esse dado se manifesta especialmente na reunião de epistemes que esses formatos encerram em si e na sua potencialização entre nós, numa combinação de saberes tradicionais com a epistemologia ocidental. Textos e produtos da mídia, mais no século XIX que agora, organizam-se por sujeitos que desempenham mais de uma função social, isto é, magistrados/artistas, filósofos/párocos, médicos/sociólogos etc., a despeito da crescente divisão do trabalho físico e intelectual fomentado pelo capitalismo. Na América Latina, a modernidade e a delimitação das identidades nacionais redundaram em uma alternativa para os esquemas logocêntricos ocidentais.
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