O PRUDUTO DIETÉTICO NO BRASIL E SUA IMPORTÂNCIA PARA INDIVÍDUOS DIABÉTICOS

Autores

  • Celeste Elvira Viggiano Centro Universitário Municipal de São Caetano do Sul

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol1n1.494

Palavras-chave:

edulcorante, produtos dietéticos, sacarose.

Resumo

Produtos dietéticos são encontrados no mercado nacional

há mais de 30 anos, porém a produção sofreu aquecimento

no final da década de 1980, quando houve mudança na

lei que regulamentava esses produtos no país. São

considerados produtos dietéticos para diabéticos aqueles

cuja composição não sofre a adição de carboidratos simples

e onde a sacarose é substituída por outros edulcorantes

que não afetem a glicemia após serem ingeridos. O Codex

Alimentarius classificou os substitutos da sacarose em dois

grupos: 1) edulcorantes intensos (ou não nutritivos):

oferecem somente doçura acentuada, não desempenham

nenhuma outra função tecnológica no produto final. São

pouco calóricos ou não calóricos, e são utilizados em

quantidades muito pequenas; 2) adoçantes de corpo:

fornecem energia e textura aos alimentos, geralmente

contêm o mesmo valor calórico do açúcar, e são utilizados

em quantidades maiores. Vários autores classificaram os

edulcorantes ou adoçantes de formas diferenciadas. Isto

porque um mesmo edulcorante pode ser classificado de

diferentes maneiras, como calóricos e não-calóricos;

naturais e artificiais; ou calóricos e naturais; calóricos e

artificiais e não-calóricos e naturais ou não-calóricos e

artificiais. Para melhor elucidar, no texto os edulcorantes,

descritos segundo sua ação no organismo, poder

edulcorante e ingestão diária aceitável, são classificados

em: calóricos (sacarose, glicose, frutose, aspartame, estévia);

não calóricos (sacarina, ciclamato, acessulfame-K, sucralose)

e adoçantes de corpo ou polióis (sorbitol, manitol e xilitol),

sendo descrito somente o sorbitol, devido a seu uso mais

constante.

Downloads

Referências

1. FOOD and Agriculture Organization of the United Nations/ World Health Organization. Codex Alimentarius Comission. Codex guidelines on nutrition labelling. CAC/GL 2-1985. Rome, 1985. p. 33-41.

2. MERCOSUR. Grupo Mercado Comúm. Subgrupo de Trabajo n. 3. Resolucion n. 36/93. Regulamento técnico MERCOSUR para alimentos envasados.1993. 8 p.

3. DEIS, R.C. Adding bulk without adding sucrose. Cereal Foods World, St Paul, n. 12, p. 94, Dec. 1993.

4. CÂNDIDO, L.M.B.; CAMPOS, A. M. Alimentos para fins especiais: dietéticos. São Paulo: Livraria Varela, 1995.

5. STRINGUETTO, K. Dietético ou não, o importante é ser doce. Alimentação e Nutrição, São Paulo, v. 11, n. 48, p. 24-30,1991.

6. Acessulfame-K backgrounder. Atlanta: Calorie Control Council, 1993. 4 p.

7. BIRCH, G.G. et al. Chemical and biochemical mechanisms of sweetness. Food Technology, Chicago, v. 45, n. 11, p.114-120, nov. 1991.

8. FOOD additive update. Food in Canadá, Toronto, v. 53, n. 3, p. 16-28, 35-46, abr. 1993.

9. ANDERSON, K. Ingredients for reduced calorie foods. In: BIRCH, G.G. et al. Foods for the 90’s. London: Elsevier Applied Science, 1990. p. 149-167.

10. Aspartame-K backgrounder. Atlanta: Calorie Control Council, 1993. 5 p.

11. DZIEZAK, J.D. Ingredients for sweet success. Food Technology, Chicago, v. 43, n. 10, p. 94-116, out. 1989.

12. IOSHII, S. Ingestão diária potencial de edulcorantes no Brasil. Campinas, 1992. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas.

13. SAKAGUCHI, M. e col. Esteviosídeo: um promissor adoçante natural. Alimentação, São Paulo, n. 66, p.56-68, maio/jun. 1983.

14. CRAMMER, B.; IKAN, R. Progress in the chemistry and properties of rebaudiosides. In: GRENBY, T.H. Developments in Sweeteners - 3. London: Elsevier Applied Science, 1987. p. 45-64.

15. FRANZ, M. et al. Position of the American Dietetic Association: use of nutritive and nonnutritive sweeteners. Journal of The American Dietetic Association, Chicago, v. 93, n. 7, p. 816-821, jul. 1993.

16. GIESE, J.H. Developing low-fat meat products. Food technology, Chicago, v. 47, n. 1, p. 114-126, jan. 1993.

17. GRENBY, T.H. Intense sweeteners for the food industry: an overview. Trends in Food Science & Technology, Cambridge, v. 2, n. 1 (7), p. 2-6, jan. 1991.

18. JONES, J.M. Everything you wanted to know about the safety of acessulfame-K. Cereal Foods World, St Paul, v. 37, n. 4, p. 329-330, abr.1992.

19. VIGGIANO, C.E. Diabetes Mellitus: a dura batalha das restrições. Nutrição em Pauta. São Paulo, n. 22, p. 7-9, jan./fev. 1997.

Downloads

Publicado

2025-06-10

Edição

Seção

ARTIGOS DE REVISÃO

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.