CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO RELACIONADO AO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS JOVENS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol1n1.490Palavras-chave:
tabagismo, alcoolismo, promoção da saúde.Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar o consumo de álcool e tabaco, associados ao nível de atividade física em adultos jovens, da região metropolitana de São Paulo. Foram avaliados 30 homens e 20 mulheres, com média de idade de 21,58 ± 3,51 anos, abordando questões relativas à quantidade diária e freqüência semanal das variáveis. Consideramos valores médios, desvio padrão e correlação Spearman Rho com nível de significância de p<0,05. 98% apresentam níveis de atividade física total (NAFTt) superior a 30 minutos/dia, resultado da somatória de três situações: casa, trabalho e dia-a-dia e 60% consomem bebidas alcoólicas. Entre os grupos estudados (fumantes (36%) e não fumantes (64%), encontramos valores de correlação baixa moderada de magnitude r=0,09 e 0,38, masculino e feminino, respectivamente, nas variáveis NAFTt x cigarro/dia. Os fumantes apresentaram maior NAFTt, principalmente as mulheres, com maior prevalência nos comportamentos estudados.Downloads
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DISCUSSÃO
A administração de oxigênio visa aumentar sua concentração
no ar inspirado, podendo-se, para tanto utilizar
várias formas, dependendo do grau necessário de
enriquecimento e de umidificação.
Ao analisarmos os pacientes que haviam usado a cânula
nasal e no momento estavam mantendo o prong
nasal encontramos um pouco de resistência dos mesmos
em participarem do estudo, pois relatavam principalmente
desconforto; 18 pacientes não toleraram o uso
da cânula nasal em nasofaringe, não sendo possível a
coleta completa do protocolo.
A saturação em hemoglobina de oxigênio por meio
da oximetria de pulso, quando comparados os diversos
tipos de cateteres e suas localizações, não apresentou diferença.
Segundo BETHLEN (3), para obter um bom rendimento
e aumentar efetivamente a FiO2, o cateter de via
única deve estar locado em nasofaringe, o que não foi
observado. Para ele é freqüente observar pacientes respirando
pela boca e usando cateteres nasais, sem introdução
à nasofaringe, o que traz benefícios essencialmente
psicológicos. Neste estudo não houve a possibilidade de
coleta em pacientes que respiravam pela boca.
Todos os pacientes toleraram o prong nasal e a cânula
nasal locada a 4 cm da fossa nasal, e apenas 12 toleraram
o uso da cânula nasal em nasofaringe. Todos os pacientes,
porém, tiveram preferência pelo prong nasal, o
que se deve ao conforto, praticidade e o fato de ele
dispensar fixações, tendo que ser adaptado corretamente
ao septo nasal e orelhas, uma vez que pode promover
ulcerações.
CARMAGNANI (13) descreve, como técnica de colocação
de cateter nasal para oxigenoterapia, introduzir o
cateter nasal na narina (4 a 6 cm).
Encontramos na literatura a técnica de locação da cânula
nasal para oxigenoterapia, utilizando como ponto de
referência o nariz e a orelha, isto é, até nasofaringe
(14,15,16,17,18,19). Esta técnica não é colocada em prática por
causa da intolerância dos pacientes ao procedimento.
CONCLUSÃO
Não houve diferença na saturação de oxigênio, quando
comparados os diversos tipos de cateteres nasais e
suas localizações.
Todos os pacientes tiveram preferência pelo prong
nasal.
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