CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO RELACIONADO AO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS JOVENS

Autores

  • Angela Patrícia Ramos UniFMU
  • Fernanda Bredariol Velhote UniFMU, USP
  • Aylton Figueira Junior IMES – Centro Universitário, UNICAMP
  • Rodrigo Maciel Andrade UniFMU, UNIFESP
  • Flávio Antônio Ascânio Lauro UniMonte – Santos, UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol1n1.490

Palavras-chave:

tabagismo, alcoolismo, promoção da saúde.

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar o consumo de álcool e tabaco, associados ao nível de atividade física em adultos jovens, da região metropolitana de São Paulo. Foram avaliados 30 homens e 20 mulheres, com média de idade de 21,58 ± 3,51 anos, abordando questões relativas à quantidade diária e freqüência semanal das variáveis. Consideramos valores médios, desvio padrão e correlação Spearman Rho com nível de significância de p<0,05. 98% apresentam níveis de atividade física total (NAFTt) superior a 30 minutos/dia, resultado da somatória de três situações: casa, trabalho e dia-a-dia e 60% consomem bebidas alcoólicas. Entre os grupos estudados (fumantes (36%) e não fumantes (64%), encontramos valores de correlação baixa moderada de magnitude r=0,09 e 0,38, masculino e feminino, respectivamente, nas variáveis NAFTt x cigarro/dia. Os fumantes apresentaram maior NAFTt, principalmente as mulheres, com maior prevalência nos comportamentos estudados.

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DISCUSSÃO

A administração de oxigênio visa aumentar sua concentração

no ar inspirado, podendo-se, para tanto utilizar

várias formas, dependendo do grau necessário de

enriquecimento e de umidificação.

Ao analisarmos os pacientes que haviam usado a cânula

nasal e no momento estavam mantendo o prong

nasal encontramos um pouco de resistência dos mesmos

em participarem do estudo, pois relatavam principalmente

desconforto; 18 pacientes não toleraram o uso

da cânula nasal em nasofaringe, não sendo possível a

coleta completa do protocolo.

A saturação em hemoglobina de oxigênio por meio

da oximetria de pulso, quando comparados os diversos

tipos de cateteres e suas localizações, não apresentou diferença.

Segundo BETHLEN (3), para obter um bom rendimento

e aumentar efetivamente a FiO2, o cateter de via

única deve estar locado em nasofaringe, o que não foi

observado. Para ele é freqüente observar pacientes respirando

pela boca e usando cateteres nasais, sem introdução

à nasofaringe, o que traz benefícios essencialmente

psicológicos. Neste estudo não houve a possibilidade de

coleta em pacientes que respiravam pela boca.

Todos os pacientes toleraram o prong nasal e a cânula

nasal locada a 4 cm da fossa nasal, e apenas 12 toleraram

o uso da cânula nasal em nasofaringe. Todos os pacientes,

porém, tiveram preferência pelo prong nasal, o

que se deve ao conforto, praticidade e o fato de ele

dispensar fixações, tendo que ser adaptado corretamente

ao septo nasal e orelhas, uma vez que pode promover

ulcerações.

CARMAGNANI (13) descreve, como técnica de colocação

de cateter nasal para oxigenoterapia, introduzir o

cateter nasal na narina (4 a 6 cm).

Encontramos na literatura a técnica de locação da cânula

nasal para oxigenoterapia, utilizando como ponto de

referência o nariz e a orelha, isto é, até nasofaringe

(14,15,16,17,18,19). Esta técnica não é colocada em prática por

causa da intolerância dos pacientes ao procedimento.

CONCLUSÃO

Não houve diferença na saturação de oxigênio, quando

comparados os diversos tipos de cateteres nasais e

suas localizações.

Todos os pacientes tiveram preferência pelo prong

nasal.

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A R T I G O S E O R I G I N A I S

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Publicado

2010-04-08

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ARTIGOS ORIGINAIS

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