Admissão dos pacientes em crise psicótica na fase prodrômica
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol15n52.4426Palavras-chave:
Transtornos psicóticos, Admissão do paciente, Saúde mental, Pesquisa qualitativaResumo
Introdução: A vivência da crise psicótica é um quadro psicopatológico responsável pela desarticulação de vários aspectos da vida do indivíduo, interferindo em suas funções e papéis. Objetivo: Conhecer os contextos presentes na vida dos pacientes psicóticos na admissão para tratamento na fase prodrômica da crise. Metodologia: Estudo de caso qualitativo a partir do referencial de Análise de Conteúdo Temático Categorial de 100 pacientes admitidos com sintomatologia prodrômica para tratamento da crise psicótica no Centro de Atenção Psicossocial de cidade do interior do Brasil. Resultados: Encontrados como contextos presentes na vida de pacientes na fase prodrômica da crise psicótica situações de ruptura de vínculos, identidade, tratamento psiquiátrico e ruptura emocional, como também situações de violência e abuso de drogas na crise psicótica. Conclusões: É importante conhecer os contextos na vida dos pacientes na fase prodrômica da crise psicótica, a fim de favorecer a intervenção precoce, e assim, melhor acesso ao tratamento e prognóstico.
Downloads
Referências
1. Carvalho NR, Costa II. Primeiras crises psicóticas: identificação de pródromos por pacientes e familiares. Psic. Clín. 2008;20(1):153-64.
2. Ferigato SH, Campos RTO, Ballarin MLGS. O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos. Rev. Psicol. UNESP. 2007;6(1):31-44.
3. McGorry PD, Killackey E, Yung AR. Early intervention in psychosis: concepts, evidence and future directions. World Psychiatry. 2008;7(3):148-56.
4. Costa II. Da psicose aos sofrimentos psíquicos graves: caminhos para uma abordagem complexa. Brasília, DF: Kako; 2010.
5. Yung AR. Identification and treatment of the prodromal phase of psychotic disorders: perspectives from the PACE Clinic. Early Interv. Psychiatry. 2007;1(3):224-35.
6. Felício JL, Pessini L. Bioética da proteção: vulnerabilidade e autonomia dos pacientes com transtornos mentais. Rev. bioét (Impr.). 2009;17(2):203-20.
7. Carvalho IS, Costa II, Bucher-Maluschke JSNF. Psicose e Sociedade: Interseções necessárias à compreensão da crise. Rev. Mal-estar Subj. 2007;7(1):163-89.
8. Souza AC, Guljor APF, Silva JLL. Refletindo sobre os centros de atenção psicossocial. Av. enferm. 2014;32(2):292-98.
9. Cavalcanti MT, Dahl CM, Carvalho MCA, Valencia E. Critérios de admissão e continuidade de cuidados em centros de atenção psicossocial, Rio de Janeiro (RJ). Rev. Saúde Públ. 2009;43(1):23-8.
10. Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman; 2010.
11. Oliveira DC. Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Rev. Enferm. UERJ. 2008;16(4):569-76.
12. Tanskanen S, Morant N, Hinton M, Lloyd-Evans B, Crosby M, Killaspy H, et al. Service user and carer experiences of seeking help for a first episode of psychosis: a UK qualitative study. BMC Psychiatry. 2011;11(1):157.
13. Castro SA, Furegato ARF, Santos JLF. Características sociodemográficas e clínicas em reinternações psiquiátricas. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010;18(4):800-8.
14. Ballarin MLGS, Miranda IMS, Carvalho CM. Centro de atenção psicossocial do município de Campinas: estudo sobre o perfil sociodemográfico e clínico de seus usuários. Rev. Ciênc. Méd. (Campinas). 2011;20(3/4:59-67.
15. Mangualde AAS, Botelho CC, Soares MR, Costa JF, Junqueira ACM, Vidal CEL. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial. Mental. 2013;10(19):235-48.
16. Zanetti ACG, Galera SAF. O impacto da esquizofrenia para a família. Rev. Gaúch. Enferm. 2007;28(3):385-92.
17. Guedes DD, Monteiro-Leitner J, Machado KCR. Rompimento amoroso, depressão e autoestima: estudo de caso. Rev. Mal-estar Subj. 2008;8(3):603-43.
18. Vieira BD, Parizotto APAV. Alterações psicológicas decorrentes do período gravídico. Unoesc Ciênc. ACBS. 2013;4(1):79-90.
19. Nascimento LTR, Souza J, Gaino LV. Relacionamento entre familiar e usuário de álcool em tratamento em um centro de atenção psicossocial especializado. Texto & Contexto Enferm. 2015;24(3):834-41.
20. Ribeiro MA. Psicose e desemprego: um paralelo entre experiências psicossociais de ruptura biográfica. Cad. Psicol. Soc. Trab. 2007;10(1):75-91.
21. Day VP, Telles LEB, Zoratto PH, Azambuja MRF, Machado DA, Silveira MB, et al. (2003). Violência doméstica e suas diferentes manifestações. Rev. Psiquiatr. Rio Gd. Sul 2003;25(supl. 1):9-21.
22. Lima CH. Investigação psicanalítica dos determinantes psíquicos do consumo abusivo de substâncias psicoativas. Rev. Latinoam. Psicopatol. Fundam. 2014;17(1):39-50.
23. Pelisoli CL, Moreira AK. Caracterização epidemiológica dos usuários do Centro de Atenção Psicossocial Casa Aberta. Rev. Psiquiatr. Rio Gd. Sul. 2005;27(3):270-77.
24. Melo APS, Guimarães MDC. Factors associated with psychiatric treatment dropout in a mental health reference center, Belo Horizonte. Rev. Bras. Psiquiatr. 2005;27(2):113-18.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Leonardo Leão Kahey Fonseca, Leandro Martins Costa de Araújo, Emanuele de Freitas Manata Godoy, Nadja Cristiane Lappann Botti

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).