Percepções dos agentes comunitários de saúde sobre as ações de promoção da saúde
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3497Palavras-chave:
Promoção da saúde, agentes comunitários de saúde, saúde públicaResumo
Introdução: O agente comunitário de saúde trouxe novas perspectivas para o trabalho na atenção básicacomo a possibilidade de aproximar as equipes de saúde aos grupos heterogêneos que compõem uma dadapopulação. Nesse sentido, as características peculiares desse profissional podem facilitar a promoção dasaúde. Objetivo: pensando no potencial do agente para promover a saúde, esta pesquisa teve como objetivoidentificar as percepções dos agentes comunitários de saúde sobre o assunto. Método: trata-se de umapesquisa qualitativa, realizada com onze agentes que trabalham nos municípios de Iepê, Nantes, Quatáe Rancharia, pertencentes à Rede Regional de Atenção à Saúde 11 de Presidente Prudente, SP, Brasil. Atécnica escolhida para a coleta de dados foi o grupo focal, e a técnica de análise utilizada foi a “análise deconteúdo”. Resultados: as ações de promoção da saúde nos municípios de pesquisa são pouco desenvolvidaspelos agentes e estão pautadas nas ações de integração da comunidade aos serviços de saúde e ações para ocontrole do meio ambiente. Conclusão: a pouca realização de ações de promoção da saúde está relacionadaao fato de que a maioria dos profissionais não teve nenhum tipo de capacitação para seu trabalho.
Downloads
Referências
1. Franco T, Merhy E. PSF: Contradições e novos desafios. In: 10ª Conferência Nacional de Saúde Online; 1996. Brasília (DF), BR. Brasília: Ministério da Saúde; 1996. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cns/cns.htm.
2. Santos LPGS. A atuação do agente comunitário de saúde em São Bernardo do Campo: possibilidades e limites para a promoção da saúde [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2005.
3. Chiesa AM, Fracolli LA. O trabalho dos agentes comunitários de saúde nas grandes cidades: análise do seu potencial na perspectiva da promoção da saúde. Rev Bras Saúde Fam. 2004;5(7):42-9.
4. Gomes MFP. As potencialidades do agente comunitário de saúde para ações de Promoção da Saúde: em foco o Colegiado Gestor Regional de Alto Capivari [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2011.
5. Ministério da Saúde (BR). Ministério da Educação. Referencial curricular para o curso técnico de agente comunitário de saúde: área profissional. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004.
6. Pinto AAM. As potencialidades do agente comunitário de saúde na efetivação da promoção da saúde: uma análise das suas ações no município de Marília-SP [dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2010.
7. Lervolino SA, Pelicioni MCF. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Rev Esc Enferm USP. 2001;43(2):115-21.
8. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1970.
9. Ferraz L, Aertes DRGC. O cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde no PSF em Porto Alegre. Ciênc saúde coletiva. 2005;10:347-55.
10. Freitas AC, Silva LCP, Jesus MB, Kumanaya MF, Silva GTR. Desvelando a vivência de uma equipe multiprofissional de residentes em Saúde da Família com o agente comunitário de saúde. Rev APS. 2007;10(2):143-55.
11. Nunes MO, Trad LB, Almeida BA, Homem CR, Melo MCIC. O agente comunitário de saúde: construção da identidade desse personagem híbrido e polifônico. Cad Saúde Pública. 2002;18(6):1639-46.
12. Duarte RL, Silva Junior DS, Cardoso SH. Construindo um programa de educação com agentes comunitários de saúde. Interface. 2007;11(23):439-47.
13. Fontoura MD, Almeida AP, Marques CMS, Prado MM, Cordón J. Dilemas bioéticos no cotidiano do trabalho do agente comunitário de saúde. Rev. saúde Dist Fed. 2004;15:67-77.
14. Freire P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970. 220 p.
15. Mendes EV. SUS: um processo social em construção. Disponível em: <http://www.opas.org.br/rh/publicacoes/
textos_apoio/ACF9371.pdf> Acesso em: 28 jun. 2010.
16. World Health Organization (WHO). Global experience of community health workers for delivery of health related millennium development goals: a systematic review. Country Case Studies, and Recommendations for Integration into National Health Systems. Pakistan; 2010.
17. Stotz EN, David HMSL, Bornstein VJ. O agente comunitário de saúde como mediador: uma reflexão na perspectiva da educação popular em saúde. Rev APS. 2009;12(4):487-97.
18. Papoula SR. O processo de trabalho intersetorial das equipes de saúde da família no município de Petrópolis-RJ: fatores restritivos e facilitadores [dissertação]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2006.
19. Grando MK, Dall´agnol CM. Desafios do processo grupal em reuniões de equipe da estratégia saúde da família. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2010;14(3):504-10.
20. Silva KL, Sena RR. Poder, Autonomia e Responsabilização: promoção da saúde em espaços sociais da vida cotidiana. Editora Hucitec: Rio de Janeiro; 2010.
21. Silva JA, Dalmaso ASW. Agente comunitário de saúde: o ser, o saber, o fazer. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2002.
22. Peres CRFB. O trabalho do agente comunitário de saúde no município de Marília-SP [dissertação]. Botucatu: Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista; 2006.
23. Ministério da Saúde (BR). Política nacional de educação permanente em saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Lislaine Aparecida Fracolli, Maria Fernanda Pereira Gomes, Anna Maria Chiesa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).