Avaliação do perfil e qualidade de vida do acadêmico de enfermagem

Autores

  • Silas Alves Machado Centro Universitário Campos de Andrade – Curitiba (PR), Brasil
  • Gleidson Brandão Oselame Centro Universitário Campos de Andrade – Curitiba (PR), Brasil
  • Eduardo Borba Neves Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Curitiba (PR), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3417

Palavras-chave:

Escolas de enfermagem, Estudantes de enfermagem, Qualidade de vida

Resumo

Introdução: Pesquisas envolvendo a avaliação da qualidade de vida de acadêmicos de enfermagem admitemconcluir que a qualidade de vida dessa população é negativa em relação à saúde física, psíquica e mental. Objetivo:Avaliar o perfil socioeconômico e a qualidade de vida de acadêmicos de enfermagem de uma instituição deensino superior na cidade de Curitiba, Paraná. Métodos: Foram utilizados um questionário para avaliaçãosocioeconômica com 30 perguntas fechadas e o questionário de avaliação da qualidade de vida, denominadoWHOQOL-bref, da Organização Mundial da Saúde. Os dados socioeconômicos foram analisados porestatística descritiva. Os dados da avaliação da qualidade de vida foram submetidos ao cálculo das médias edesvio-padrão dos domínios das respostas utilizando-se um software desenvolvido em Excel em que se calcula oescore “total” do entrevistado que realiza a média aritmética simples dos escores das 26 questões do instrumento.Resultados: Compuseram a amostra deste estudo 156 acadêmicos de enfermagem, sendo 78 de cada turno(manhã e noite). A faixa etária predominante no turno da manhã foi de 18 a 20 anos (38,46%; n=30), mesmafaixa etária que predominou no turno da noite (47,44%; n=37). O sexo feminino representou a maioria dosacadêmicos em ambos os turnos, respectivamente 88,46% (n=69) e 79,49% (n=62). Em relação à avaliação daqualidade de vida, o domínio com menor média foi o relativo ao meio ambiente (13,03%). Relativo às facetasque compuseram os domínios, dor e desconforto, dependência de medicação ou de tratamentos e sentimentosnegativos obtiveram médias mais baixas. Conclusão: Sugere-se a elaboração de estratégias de suporte para osacadêmicos de enfermagem no enfrentamento das adversidades impostas pela rotina acadêmica.

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Publicado

2016-02-16

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