Avaliação da qualidade de vida em portadores de pterígio ocular no município de Palmas

Autores

  • Marco Túlio Chater Viegas Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil
  • Sandra Maria Botelho Pinheiro Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil
  • Fabiana Richa Valim Viegas Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil
  • Adojhones Frankcian da Silva Santos Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil
  • Wande Gonçalves Diniz Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil
  • Núbia Cristina de Freitas Maia Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3093

Palavras-chave:

Pterígio, Qualidade de vida, Questionários, Análise estatística, Acuidade visual

Resumo

Introdução: O pterígio é caracterizado por um crescimento de tecido fibrovascular da conjuntivabulbar sobre a córnea. É uma doença com maior frequência em indivíduos de países de clima tropical,acometendo principalmente homens com idade superior a 30 anos. Objetivo: Avaliar a qualidade de vidade portadores de diferentes tamanhos de pterígio no município de Palmas (TO). Materiais e métodos:Estudo observacional, transversal com 60 pacientes, alocados em 3 grupos de 20 pacientes cada. Os gruposforam organizados de acordo com o grau do pterígio, ficando nos grupos I, II ou III ? pacientes compterígio grau 1, 2 e 3, respectivamente. Foi aplicado um questionário epidemiológico e um sobre qualidadede vida (NEI VFQ-25), e os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: Ao analisarmosa acuidade visual (AV) e o escore de qualidade de vida entre os grupos em função do grau do pterígio,encontramos que no grupo I a AV em LogMAR foi de 0,015 (±0,067); no grupo II, a AV foi de 0,080(±0,132); e no grupo III foi de 0,067 (±0,127), com p=0,12. Conclusões: Houve alteração dos escores dequalidade de vida em ambos os grupos estudados, porém sem significância estatística entre eles, emboratenham sido encontradas diferenças na avaliação subjetiva da qualidade visual entre os grupos. Sugerimosnovos estudos com maior número de participantes.

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Biografia do Autor

Marco Túlio Chater Viegas, Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

Médico Oftalmologista, Pós graduando -Nível Mestrado- Ciências da Saúde – UFT- Palmas/TO.

Sandra Maria Botelho Pinheiro, Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

Docente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins - UFT.

Adojhones Frankcian da Silva Santos, Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

Aluno do Curso de graduação em Medicina da Universidade Federal do Tocantins - UFT.

Wande Gonçalves Diniz, Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

Aluno do Curso de graduação em Medicina da Universidade Federal do Tocantins - UFT.

Núbia Cristina de Freitas Maia, Universidade Federal do Tocantins – Palmas (TO), Brasil

Doutora em Ciências da Saúde pela UNIFESP. Docente do Curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins - UFT.

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Publicado

2016-02-16

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