Avaliação da qualidade de vida em portadores de pterígio ocular no município de Palmas
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3093Palavras-chave:
Pterígio, Qualidade de vida, Questionários, Análise estatística, Acuidade visualResumo
Introdução: O pterígio é caracterizado por um crescimento de tecido fibrovascular da conjuntivabulbar sobre a córnea. É uma doença com maior frequência em indivíduos de países de clima tropical,acometendo principalmente homens com idade superior a 30 anos. Objetivo: Avaliar a qualidade de vidade portadores de diferentes tamanhos de pterígio no município de Palmas (TO). Materiais e métodos:Estudo observacional, transversal com 60 pacientes, alocados em 3 grupos de 20 pacientes cada. Os gruposforam organizados de acordo com o grau do pterígio, ficando nos grupos I, II ou III ? pacientes compterígio grau 1, 2 e 3, respectivamente. Foi aplicado um questionário epidemiológico e um sobre qualidadede vida (NEI VFQ-25), e os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: Ao analisarmosa acuidade visual (AV) e o escore de qualidade de vida entre os grupos em função do grau do pterígio,encontramos que no grupo I a AV em LogMAR foi de 0,015 (±0,067); no grupo II, a AV foi de 0,080(±0,132); e no grupo III foi de 0,067 (±0,127), com p=0,12. Conclusões: Houve alteração dos escores dequalidade de vida em ambos os grupos estudados, porém sem significância estatística entre eles, emboratenham sido encontradas diferenças na avaliação subjetiva da qualidade visual entre os grupos. Sugerimosnovos estudos com maior número de participantes.
Downloads
Referências
1. Bradley JC, Yang W, Bradley RH. The science of pterygia. Br J Ophthamol. 2010;94(7):815-820.
2. Leite AO. Incidência de neoplasia intraepitelial conjuntival em pterígio [dissertação de mestrado]. Campo Grande: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; 2011.
3. Hosni FA. Pterygium in Qatar. Ophthalmologica. 1977;174(2):81-87.
4. Singh MM, Murthy GV, Venkatraman R, Rao SP, Nayar S. A study ocular morbidity among elderly population in a rural area of central India. Indian J Ophthalmol. 1997;45(1):61-65.
5. Taylor HR. The prevalence of corneal disease and cataracts in Australian aborigines in Northwestern Australia. Aust J Ophthalmol. 1980;8(4):289-301.
6. Ribeiro LAM, Ribeiro LFGM, Castro PRA, Silva FDL, Ribeiro VMWAM, Portes AJF, et al. Characteristics and prevalence of pterygium in small communities along the Solimões and Japurá rivers of the Brazilian Amazon Rainforest. Rev Bras Oftalm. 2011;70(6):358-362.
7. Alves MR, Vitor G. O tratamento do pterígio. Rev Bras Oftalmol. 2005;64(5):351-362.
8. Mangione CM, Phillips RS, Lawrence MG, Seddon JM, Oray EJ, Goldman L. Improved visual function and attenuation of declines in health-related quality of life after cataract extraction. Arq of ophthalmol. 1994;112(11):14-19.
9. Kuyken W, Orley J, Hudelson P, Sartorius N. Quality of life assessment across cultures. Int J Mental Health. 1994;23(2):5-27.
10. Ferraz EVA, Lima CA, Cella W, Arieta CEL. Adaptação de questionário de avaliação da qualidade de vida para aplicação em portadores de catarata. Arq Bras Oftalmol. 2002;65(3):293-298.
11. Simão LM, Lana-Peixoto MA, Araújo CR, Moreira MA, Teixeira AL. The Brazilian version of the 25-item national eye institute visual function questionnaire: translation, reliability and validity. Arq Bras Oftalmol. 2008;71(4):540-546.
12. Schellini SA, Shiratori CN, Spirandelli PH, Shiratori CA, Padovani CR. Intra-operative use of 5-fluorouracil in pterygium surgery. Arq Bras Oftalmol. 2000;63(2):111-114.
13. Schellini SA, Veloso CEDR, Lopes W, Padovani CR, Padovani CRP. Characteristics ospatientes with pterygium in the Botucatu region. Arq Bras Oftalmol. 2005;68(3):291-294.
14. Panchapakesan K, Hourihan F, Mitchell P. Prevalence of pterygium and pinguecula: the blue mountains eye study. Aust N Z J Ophtalmol. 1998;26(1):2-5.
15. Luthra R, Nemesure BB, Wu SY, Xie SH, Leske MC. Frequency and risk factors for pterygium in the Barbados eye study. Arch Ophthalmol. 2001;119(12):1827-32.
16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População e condição no domicílio [acesso em 2013 Out 14]. 2010. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/ Resultados_do_Universo/tabelas_pdf/tab1.pdf
17. McCarty CA, Fu CL, Taylor HR. Epidemiology of pterygium in Victoria, Australia. Br J Ophthalmol. 2000;84(3):289-92.
18. Wikipédia [homepage na Internet]. Palmas [acesso em 2016 Fev 4]. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Palmas
19. Stern GA, Lin A. Effect of pterygium excision on induced corneal topographic abnormalities. Córnea. 1998;17(1):23-7.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Marco Túlio Chater Viegas, Sandra Maria Botelho Pinheiro, Fabiana Richa Valim Viegas, Adojhones Frankcian da Silva Santos, Wande Gonçalves Diniz, Núbia Cristina de Freitas Maia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).