Probabilidade de cair e medo de quedas após oficina de equilíbrio em idosos praticantes de atividade física
DOI:
https://doi.org/10.13037/ras.vol13n44.2725Palavras-chave:
Idoso, acidentes por quedas, equilíbrio posturalResumo
Introdução: Quedas são eventos frequentes em idosos, causando restrição de participação social, principalmente pelo medo de novas quedas. Objetivo: Verificar o risco de quedas e a preocupação de cair em idosos praticantes de atividade física antes e após oficina de equilíbrio. Materiais e Métodos: Os idosos foram avaliados antes e após a realização da oficina, que foi desenvolvida durante seis meses, duas vezes por semana. Para a avaliação da probabilidade de cair foi utilizado o teste do alcance funcional anterior. A preocupação em cair foi avaliada por meio do Falls Efficacy Scale – International (FES-I). Resultados: Avaliou-se 17 idosos, de ambos os gêneros, com média de idade de 75,5±8,5 anos. Os valores médios pré e pós-oficina foram, respectivamente, de 34,2±6,5 cm e 36±4 cm no alcance funcional (p=0,09) e de 22,8±4,8 pontos e 23,5±4,7 no FES-I (p=0,19). Conclusão: Verificou-se que a probabilidade de quedas e a preocupação em cair não foram modificadas significativamente com a oficina, provavelmente porque os idosos eram praticantes de atividade física orientada.
Downloads
Referências
Rodrigues RAP, Kusumota L, Marques S, Fabricio SCC,
Cruz IR, Lange C. Política nacional de atenção ao idoso
e a contribuição da enfermagem. Texto Contexto Enferm.
2007;16(3):536-45.
2. Cruz DT, Ribeiro LC, Vieira MT, Teixeira MTB, Bastos
RR, Leite ICB. Prevalência de quedas e fatores associados
em idosos. Rev Saúde Públ. 2012;46(1):138-46.
3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010 e resultados preliminares. 2011.
4. Maciel ACC, Guerra RO. Prevalência e fatores associados ao déficit de equilíbrio em idosos. R Bras Ci e Mov.
2005;13(1):37-44.
5. Gerdhem P, Ringsberg KA, Åkesson K. The relation between previous fractures and physical performance in elderly women. Arch Phys Med Rehabil. 2006;87(7):914-17.
6. Gazzola JM, Perracini MR, Ganança MM, Ganança FF.
Fatores associados ao equilíbrio funcional em idosos com
disfunção vestibular crônica. Rev Bras Otorrinolaringol.
2006;72(5):683-90.
7. Ruwer SL, Rossi AG, Simon LF. Equilíbrio no idoso. Rev
Bras Otorrinolaringol. 2005;71(3):298-303.
8. Ribeiro AP, Souza ER, Atie S, Souza AC, Schilithz AO. A
influência das quedas na qualidade de vida de idosos. Ciên
Saúde Colet. 2008;13(4):1265-73.
9. Celich KLS, Souza SMS, Zenevicz L, Orso ZA.
Fatores que predispõem às quedas em idosos. RBCEH.
2010;7(3):418-25.
10. Xavier JJS. Equilíbrio em idosos e prática de tai chi chuan
[dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade de São
Paulo; 2008.
11. Fletcher PC, Hirdes JP. Restriction in activity associated
with fear of falling among community-based seniors using
home care services. Age Ageing. 2004;33(3):273-79.
12. Ishizuka MA. Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de quedas em idosos com diferentes estados
funcionais [dissertação]. Campinas (SP): Universidade
Estadual de Campinas; 2003.
13. Ribeiro F, Teixeira F, Brochado G, Oliveira J. Impact of
low costs strength training of dorsi- and plantar flexors on
balance and functional mobility in institutionalized elderly
people. Geriatr Gerontol Int. 2009;9(1):75-80.
14. Masud T, Morris RO. Epidemiology of falls. Age Ageing.
2001;30(4):3-7.
15. Gazzola JM, Muchale SM, Perracini MR, Cordeiro RC,
Ramos LR. Caracterização funcional do equilíbrio de idosos
em serviço de reabilitação gerontológica. Rev Fisioter Univ
São Paulo. 2004;11(1):1-14.
16. Cruz E, Oliveira EM, Melo SIL. Análise biomecânica do
equilíbrio do idoso. Acta Ortop Bras. 2010;18(2):96-9.
17. Rubira APFA, Silva MG, Carvalho TG, Sene M, Harakawa
LSK, Rubira LA, Consolim-Colombo FM, Rubira MC.
Efeito de exercícios psicomotores no equilíbrio de idosos.
Cons Saude. 2013;13(1):54-61.
18. Mann L, Teixeira, CS, Pranke GI, Rossi AG, Lopes
LFD, Mota CB. Equilíbrio estático de idosas praticantes de hidroginástica. Anais do XII Congresso Brasileiro
de Biomecânica; 2007; Estância de São Pedro, Brasil. Rio
Claro, Unesp, 2007.
19. Oliveira R, Magnani KO, Soares MML, Freitas ACM,
Xavier TTN. Avaliação da auto-percepção do risco de quedas em idosos ativos. Ext Soc. [periódico na Internet]. 2011
[acesso em 1 maio 2014]; 3(3): . Disponível em http://ufrn.
emnuvens.com.br/extensaoesociedade/article/view/1230
20. Camargos FFO, Dias RC, Dias JMD, Freire MTF. Crosscultural adaptation and evaluation of the psychometric
properties of the Falls Efficacy Scale – International among
elderly brazilians (FES-I-BRAZIL). Rev Bras Fisioter.
2010;14(3):237-43.
21. Duncan PW, Weiner DK, Chandler J, Studenski S.
Functional reach: a new clinical measure of balance. J
Gerontol. 1990;45(6):192-97.
22. Sacco ICN, Bacarin TA, Watari R, Suda EY, Canettieri
MG, Souza LC, Oliveira MF, Santos S. Envelhecimento,
atividade física, massa corporal e arco plantar longitudinal
influenciam no equilíbrio funcional de idosos? Rev Bras
Educ Fís Esp. 2008;22(3):183-91.
23. Oliveira MF. Análise do equilíbrio em idosos ativos: aplicação do teste do alcance functional. Rev Bras Educ Fís Esp.
2006;20(sup5):635-62.
24. Neto AFL, Guimarães RF. Atividade física e incidência de quedas em idosos. Rev Saúde Desenvolvimento.
2012;1(2):28-43.
25. Ramos BMB. Influências de um programa de atividade física no controle do equilíbrio de idosos [monografia]. São
Paulo (SP): Universidade de São Paulo; 2003.
26. Figliolino JAM, Morais TB, Berbel AM, Corso SD. Análise
da influência do exercício físico em idosos com relação a
equilíbrio, marcha e atividade de vida diária. Rev Bras
Geriatr Gerontol. 2009;12(2):227-38.
10 Anjos F. R., Gonçalves A. K., Griebler E. M., Hauser E., Fraga R. B., Benin L., Gonçalves Bós Â. J. G., Teixeira A. R.
Revista de Atenção à Saúde, v. 13, no 44, abr./jun. 2015, p.5-10
27. Guimarães LHCT, Galdino DCA, Martins FLM, Vitorino
DFM, Pereira KL, Carvalho EM. Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e
idosos sedentários. Rev Neurociênc. 2004;12(2):11-5.
28. Rice J, Keogh JWL. Power training: can it improve functional performance in older adults? A systematic review. Int J
Exerc Sci. 2009;2(2):131-51.
29. Rocha SPM. Efeitos do aumento da atividade física na funcionalidade e qualidade das pessoas idosas do Centro Social
de Ermesinde [dissertação]. Lisboa: Universidade Técnica
de Lisboa; 2012.
30. Dias RC, Freire MTF, Santos EGS, Vieira RA, Dias JMD,
Perracini MR. Características associadas à restrição de atividades por medo de cair em idosos comunitários. Rev Bras
Fisioter. 2011;15(5):406-13.
31. Rand D, Miller WC, Yui J, Eng JJ. Interventions for addressing low balance confidence in older adults: a systematic review and meta-analysis. Age Ageing. 2011;40(3):297–306.
32. Rodrigues IG, Costa GA, Pinto RMC. Qualidade de vida
e senso de auto-eficácia para quedas em idosos participantes do projeto AFRID/UFU. EFDeportes. [periódico
na Internet]. 2009. [acesso em 2 maio 2014]; 13(129):1.
Disponível em http://www.efdeportes.com/efd129/qualidade-de-vida-e-senso-de-auto-eficacia-para-quedas-em
-idosos.htm
33. Suzuki M, Ohyama N, Yamada K, Kanamori M. The relationship between fear of falling, activities of daily living and
quality of life among elderly individuals. Nurs Health Sci.
2002;4(4):155-61.
34. Carvalho J, Pinto J, Mota J. Actividade física, equilíbrio e
medo de cair. Um estudo em idosos institucionalizados. Rev
Port Cienc Desp. 2007;7(2):225-31.
35. Menezes R, Bachion MM. Estudo da presença de riscos intrínsecos para a queda, em idosos institucionalizados. Ciênc
Saúde Colet. 2008;13(4):1209-18.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Fabiana Ribeiro dos Anjos, Andréa Kruger Gonçalves, Eliane Mattana Griebler, Eduardo Hauser, Rayane Brum de Fraga, Lilian Benin, Ângelo José Gonçalves Bós, Adriane Ribeiro Teixeira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).