Padrões de sono entre os profissionais de enfermagem

Autores

  • Michella Massoni Moreira Universidade Paranaense (UNIPAR)
  • Camila Marcondes Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Daniela Savi Geremia Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.13037/ras.vol13n44.2493

Palavras-chave:

Avaliação do sono, enfermeiros, dupla jornada

Resumo

Introdução: A qualidade do sono dos profissionais é importante para o desempenho e eficiência dasatividades de enfermagem nos diversos turnos de trabalho. O adequado padrão de sono permite que oprofissional tenha melhor qualidade de vida, maior produtividade e atenda de maneira mais eficiente aospacientes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar o padrão de sono dos profissionais de enfermagemdos turnos diurnos e noturnos de três unidades de saúde do município de Francisco Beltrão, Paraná.Método: A pesquisa de campo foi realizada na Policlínica São Vicente de Paula, Hospital São Franciscoe pronto atendimento 24 horas, com 92 profissionais da enfermagem das três categorias: enfermeiros,técnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário de20 questões fechadas, caracterizando-os um estudo quantitativo. Resultados e conclusão: Os principaisresultados apontam que os profissionais da enfermagem não apresentam um padrão regular de sonodevido, principalmente, aos turnos de trabalho e carga horária trabalhada. A equipe de enfermagemapresenta alterações de sono e repouso, insatisfação com o sono e com a qualidade de vida referida, alémde apontarem problemas de saúde físicos e mentais decorrentes do ritmo de trabalho.

Downloads

Referências

1. Reimão R. Sono: aspectos atuais. Rio de Janeiro: Atheneu; 1990.

2. Barros FHV. Avaliação da privação de sono e dos padrões fisiológicos nos profissionais em enfermagem do município de Quixadá [monografia]. Quixadá (CE): Faculdade Católica Rainha do Sertão, 2007.

3. Gaspar S, Moreno C, Menna-Barreto L. Os plantões médicos, o sono e a ritmicidade biológica. Rev Assoc Med Bras. 1998;44(3):239-45.

4. De Martino MMF. Arquitetura do sono diurno e ciclo vigília-sono em enfermeiros nos turnos de trabalho. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(1):194-9.

5. Fischer FM, Moreno CRC, Rotenberg L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo: Atheneu; 2003.

6. Bulhões I. Risco de trabalho em enfermagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ideas; 1994.

7. Delgado LM, Oliveira BRG. Perfil epidemiológico do adoecimento dos profissionais de um hospital universitário. Nursing. 2005;87(8):365-70.

8. Barboza JIRA, Moraes EL, Pereira EA, Reimão RNAA. Avaliação do padrão de sono dos profissionais de enfermagem dos plantões noturnos em Unidades de Terapia Intensiva. Einstein. 2008;6(3):296-30.

9. Farias SNP, Zeitoune RCG. Riscos no trabalho de enfermagem em um centro municipal de saúde. R Enferm UERJ. 2005;13:167-74.

10. Metzner JM, Fischer FM. Fadiga e capacidade para o trabalho em turnos fixos de doze horas. Rev Saúde Públ. 2001; 35: 548-53.

11. Cappuccio F, Cooper D, D’elia L, Strazzullo P, Miller M. Sleep duration predicts cardiovascular outcomes: a systematic review and meta-analysis of prospective studies. Eur Heart J. 2011;32(12):1484-92.

Downloads

Publicado

2015-05-29

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.