Caracterização das órteses utilizadas por crianças com paralisia cerebral atendidas no centro de reabilitação física em Cascavel-PR
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol13n43.2446Palavras-chave:
Fisioterapia, Órteses, paralisia cerebral, reabilitaçãoResumo
Introdução: A paralisia cerebral é definida como um distúrbio permanente e variável do movimento e da postura, devido a uma lesão não progressiva do cérebro no período pré, peri ou pós-natal. O uso de órteses destaca-se como um recurso importante no processo de reabilitação e tem por objetivos proteger a cicatrização de estruturas, manter ou promover a amplitude de movimento de determinada articulação, substituir ou aumentar uma função, prevenir ou corrigir deformidades, oferecer repouso articular e reduzir a dor. Objetivo: Realizar um levantamento sobre os tipos e as características da utilização das órteses pelas crianças com paralisia cerebral atendidas no setor de pediatria do Centro de Reabilitação Física (CRF) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Materiais e métodos: Foi aplicado um questionário pré-formulado a fim de obter informações pessoais, identificação do tipo de órtese utilizada em cada criança, tempo e forma de uso; o questionário foi respondido pelos pais ou responsáveis da criança. Resultados: Todas as 35 crianças avaliadas usam órteses de diferentes tipos; 60% delas fazem uso das órteses no período noturno, e 10 crianças utilizam meios auxiliares de locomoção. Conclusão: A órtese mais utilizada é a suropodálica sem articulação, e o tempo médio diário de permanência com a órtese é de 13 horas e 54 minutos, sendo que a maior parte das crianças faz uso da órtese no período noturno.
Downloads
Referências
1. Leite JMRS, Prado GF. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Rev Neurocienc. 2004;12(1):41-5.
2. Lepage C, Noreall L, Bernard P. Association between characteristics of locomotion and accomplishment of life habits in children with cerebral palsy. Phys Ther. 1998;78(5):458-69.
3. Shepherd RB. Fisioterapia em pediatria. 3ª ed. São Paulo: Santos; 1998. p. 224-77.
4. Kooman LA, Mooney JF, Smith BP, Walker F, Leon JM. Botulinum toxin type a neuromuscular blockade in the treatment of lower extremity spasticity in cerebral palsy: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Pediatr Orthop. 2000;20:108-15.
5. Cury VCR, Mancini MC, Melo AP, Fonseca ST, Sampaio RF, Tirado MGA. Efeitos do uso de órtese na mobilidade funcional de crianças com paralisia cerebral. Rev Bras Fisiot. 2006;10(1):67-74.
6. Trombly CA. Terapia ocupacional para disfunções físicas. 5ª ed. São Paulo: Santos; 2005.
7. Fess EE. A history of splinting: to understand the present, view the past. J Hand Ther. 2002;15(2):97-132.
8. Shorter KA, Kogler GF, Loth E, Durfee WK, Hsiao-Wecksler ET. A portable powered ankle-foot orthosis for rehabilitation. J Rehabil Res Dev. 2011;48(4):459-72.
9. Roque AH, Kanashiro MG, Kazon S, Grecco LAC, Salgado ASI, Oliveira CS. Análise do equilíbrio estático em crianças com paralisia cerebral do tipo diparesia espástica com e sem o uso de órteses. Fisiot Mov. 2012;25(2):311-6.
10. Mattacola CG, Dwyer MK, Miller AK, Uhl TL, Mccrory JL, Malone TR. Effect of orthoses on postural stability in asymptomatic subjects with rearfoot malalignment during a 6-week acclimation period. Arch Phys Med Rehab. 2007;88(5):653-60.
11. Zhao X, Xiao N, Li H, Du S. Day vs. day-night use of ankle-foot orthoses in young children with spastic diplegia: a randomized controlled study. Am J Phys Med Rehabil. 2013;92(10):905-11.
12. Naslund A, Sundelin G, Hirschfeld H. Reach performance and postural adjustments during standing in children with severe spastic diplegia using dynamic ankle-foot orthoses. J Rehabil Med. 2007;39(9):715-23.
13. Knutson LM, Clark DE. Orthotic devices for ambulation in children with cerebral palsy and myelomeningocele. Phys Ther. 1991;71:947-60.
14. Kamp FA, Lennon N, Holmes L, Dallmeijer AJ, Henley J, Miller F. Energy cost of walking in children with spastic cerebral palsy: relationship with age, body composition and mobility capacity. Gait Posture. 2014;40(1):209-14.
15. Gomes ML, Oliver FC. The practice of occupational therapy with the child population: literature review of the period
from 1999 to 2009. Rev Ter Ocup Univ. 2010;21(2):121-9.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Danilo Oliveira Silva, Marcella Ferraz Pazzinatto, Aniele Tomadon, Álvaro Mayer Ferreira, Anamaria Meireles, Jane Oliveira Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).