Caracterização das órteses utilizadas por crianças com paralisia cerebral atendidas no centro de reabilitação física em Cascavel-PR

Autores

  • Danilo Oliveira Silva Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente. Laboratório de Biomecânica e Controle Motor.
  • Marcella Ferraz Pazzinatto Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Aniele Tomadon Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Álvaro Mayer Ferreira Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Anamaria Meireles Universidade Federal de Santa Catarina
  • Jane Oliveira Silva Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS)

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol13n43.2446

Palavras-chave:

Fisioterapia, Órteses, paralisia cerebral, reabilitação

Resumo

Introdução: A paralisia cerebral é definida como um distúrbio permanente e variável do movimento e da postura, devido a uma lesão não progressiva do cérebro no período pré, peri ou pós-natal. O uso de órteses destaca-se como um recurso importante no processo de reabilitação e tem por objetivos proteger a cicatrização de estruturas, manter ou promover a amplitude de movimento de determinada articulação, substituir ou aumentar uma função, prevenir ou corrigir deformidades, oferecer repouso articular e reduzir a dor. Objetivo: Realizar um levantamento sobre os tipos e as características da utilização das órteses pelas crianças com paralisia cerebral atendidas no setor de pediatria do Centro de Reabilitação Física (CRF) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Materiais e métodos: Foi aplicado um questionário pré-formulado a fim de obter informações pessoais, identificação do tipo de órtese utilizada em cada criança, tempo e forma de uso; o questionário foi respondido pelos pais ou responsáveis da criança. Resultados: Todas as 35 crianças avaliadas usam órteses de diferentes tipos; 60% delas fazem uso das órteses no período noturno, e 10 crianças utilizam meios auxiliares de locomoção. Conclusão: A órtese mais utilizada é a suropodálica sem articulação, e o tempo médio diário de permanência com a órtese é de 13 horas e 54 minutos, sendo que a maior parte das crianças faz uso da órtese no período noturno.

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Biografia do Autor

Danilo Oliveira Silva, Universidade Estadual Paulista - Presidente Prudente. Laboratório de Biomecânica e Controle Motor.

Mestrando no programa de Pós Graduação em Fisioterapia na Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente.

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Publicado

2015-03-16

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