INCLUSÃO DE UMA ALUNA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO CURSO DE ENFERMAGEM EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DE ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol12n41.2251Palavras-chave:
Enfermagem, Pessoas com deficiência, perda auditiva, educação superior.Resumo
Na atualidade, tem-se observado um aumento no número de pesquisas enfocando ainclusão de pessoas com deficiência nas instituições de ensino superior (IES).No entanto, nos cursos de graduação da área de saúde estas investigações aindasão restritas. Diante desta situação, o presente estudoteve como objetivo compreender o processo de inclusão de uma aluna comdeficiência auditiva em uma universidade pública. A metodologia utilizada foiuma pesquisa descritiva que se utilizou do estudo de caso e da análise deconteúdo. Os resultados evidenciam que a inclusão desta aluna tem ocorrido demaneira satisfatória em sua percepção por motivos como consciência, apoiofamiliar, enfrentamento, relações interpessoais, atendimento especializado,resiliência e envolvimento acadêmico. Conclui-se que a partir do depoimento daaluna foi possível verificar que o relacionar-se com as diferenças é muitoimportante para conscientização das pessoas em relação ao respeito à igualdade,à singularidade e à subjetivação de cadaum, visando à extinção do preconceito.Downloads
Referências
1. Honora M, Frizanco M. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural; 2008.
2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2000. Rio de Janeiro; 2000. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>.
3. Andrade MAS de, Pacheco ML, Farias SSP. Pessoas com deficiência rumo ao processo de inclusão na educação superior. Revista Digital de Pesquisa Conquer. Barreira (BA): Faculdade São Francisco de Barreiras; 2006. Disponível em: <http://www.edu.br/revista/index.php/view/27/9>
4. Goffman E. Estigma: notas sobre a identidade deteriorada. 4ed. Rio de Janeiro: LTR; 1998.
5. Censo da Educação Superior. Brasília: MEC/INEP 2006. Disponível em: <http://dados.gov.br/dataset/microdados-do-censo-da-educacao-superior/resource/d534bd91-99d9-45c6-9529-1045f1884d2d>
6. Censo da Educação Superior. Brasília: MEC/INEP, 2007. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/superior/censo/2007/Resumo_tecnico_2007.pdf>
7. BRASIL. Ministério de Estado da Educação. Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento dos recursos e credenciamento de instituições. 2003. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>
8. Almeida K, Iörio CMM. Próteses Auditivas: Fundamentos Teóricos e Aplicações Clínicas. São Paulo: Lovise; 1996.
9. González E, Díaz JM. Deficiência auditiva: avaliação e intervenção. In: González, Eugenio. Necessidades educacionais especiais. Tradução: Dais Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed; 2007.
10. Manente MV, Rodrigues OMPR, Palamin MEG. Deficientes auditivos e escolaridade: fatores diferenciais que possibilitam o acesso ao ensino superior. Revista Brasileira de Educação Especial. 2007 jan-abr; 13(1):27-42.
11. Chahini THC, Silva SMM. Educação Superior: os desafios do acesso e da permanência de alunos com deficiência auditiva em São Luís do Maranhão. Anais do XVIII Encontro de Pesquisa Educacional do Norte Nordeste/EPENN. Maceió: Universidade Federal de Alagoas; 2007.
12. Ferreira SL. Ingresso, permanência e competência: uma realidade possível para universitários com necessidades educacionais especiais. Rev Bras Ed Esp. 2007; 13(1):43-60.
13. Fumes NLF, Calheiros DS. A inclusão de alunos com deficiência na educação superior: a experiência das instituições privadas de ensino de Maceió/AL. In: IV Seminário sobre educação e inclusão social de pessoas com necessidades especiais; 2010.
14. Moreira LC, Correia G. Transformando nós em laços: Percalços e vicissitudes da inclusão na Universidade Federal do Paraná. In: 16º Cole. Campinas: Unicamp. 2007; 1:1-10.
15. Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.
16. Fu-i L, Boarati MA, Maia APF. Transtornos Afetivos na Infância e na Adolescência: Diagnóstico e Tratamento. Porto Alegre: Artmed; 2012.
17. Glat R, Duque MA. Convivendo com filhos especiais: o olhar paterno. Rio de Janeiro: Sette Lettras; 2003.
18. Silva ABP, Zanolli ML, Pereira MCC. Surdez: relato de mães frente ao diagnóstico. Revista Estudos de Psicologia, São Paulo; 2008; 13(2):175-183.
19. Batista NA. O professor de medicina em sala: vivenciando uma prática. In: Batista N A, Silva S H B. O professor de medicina. São Paulo: Loyola; 1998:111-124.
20. Freire P. Pedagogia do oprimido. 46 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2005.
21. Karagiannis A, Stainback S, Stainback W. Fundamentos do Ensino Inclusivo. In: Stainback S, Stainback W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2006.
22. Garmezy N. Resiliensy and vulnerability to adverse developmental outcomes associated with poverty. American Behavioral Scientist. 1991; 34:416-430.
23. Barbosa GS. Resiliência em professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e aplicação do questionário do índice de Resiliência: Adultos Reivich-Shatté/Barbosa. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica; 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Uirassú Tupinambá Silva De Lima, Antonio Carlos Silva Costa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).