PRÓTESES SOBRE IMPLANTES PARAFUSADAS VERSUS CIMENTADAS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n38.2013Palavras-chave:
IMPLANTES DENTÁRIOS, PRÓTESES E IMPLANTES, PORCELANA DENTÁRIAResumo
Introdução: As próteses sobre implantes permitem diferentes opções para resolução de casos nos quais os pacientes apresentam edentulismo parcial ou total. A escolha entre prótese implantossuportada parafusada ou cimentada ainda gera dúvidas referentes a melhor alternativa para resolução dos casos clínicos. Objetivo: Este estudo visa destacar indicações, vantagens, desvantagens e limitações, além de abordar reversibilidade, distribuição de tensões, facilidade de confecção, estética, passividade e custo de cada sistema de conexão implante-prótese. Métodos: Os dados levantados foram artigos publicados durante os anos de 2000 a 2012 na Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e no Scientific Eletronic Library Online (Scielo). Conclusão: Percebe-se que ambas as técnicas apresentam prós e contras para suas indicações. A decisão pode ser realizada pelo profissional ou de acordo com o interesse do paciente, porém algumas situações clínicas específicas determinam a indicação de uma ou outra opção. Basear-se em um adequado planejamento e prognóstico do caso clínico torna-se fundamental para o sucesso a longo prazo da reabilitação com implantes dentários. Certamente, mais estudos são necessários para definir critérios mais fiéis para escolha entre as próteses sobre implantes parafusadas ou cimentadas.Downloads
Referências
1. Pimentel GHD, Martins LM, Ramos MB, Lorenzoni FC, Queiroz AC. Perda óssea peri-implantar e diferentes sistemas de implantes. Innov Implant J, Biomater Esthet (http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-59602010000200016). 2010 May/Aug; 5(2). Data de acesso: 02/02/2013.
2. Amarante ES, Lima LA. Otimização das superfícies dos implantes: plasma de titânio e jateamento com areia condicionado por ácido – estado atual. Pesqui Odontol Bras. 2001 Apr; 15(2):166-73.
3. Bränemark PI, Adell R, Breine U, Hansson BO, Lindström J, Ohlsson A. Intra-osseous anchorage of dental prostheses. I. Experimental studies. Scand J Plast Reconstr Surg. 1969; 3(2):81-100.
4. Bränemark PI, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindström J, Hallén O, Ohman A. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Scand J Plast Reconstr Surg. 1977; 16(1):122-32.
5. Freitas AC Jr, Bonfante EA, Rocha EP, Silva NRFA, Marotta L, Coelho PG. Effect of implant connection and restoration design (screwed vs. cemented) in reliability and failure modes of anterior crowns. Eur J Oral Sci. 2011 Aug; 119(4):323-30.
6. Scarano A, Assenza B, Piattelli M, Iezzi G, Leghissa GC, Quaranta A, Tortora P, Piattelli A. A 16-year study of the microgap between 272 human titanium implants and their abutments. J Oral Implantol. 2005; 31(6):269-75.
7. Al-Omari WM, Shadid R, Abu-Naba’a L, El Masoud B. Porcelain Fracture Resistance of Screw-Retained, CementRetained, and Screw-Cement-Retained Implant-Supported Metal Ceramic Posterior Crowns. J Prosthodont. 2010 Jun; 19(4):263-73.
8. Assenza B, Scarano A, Leghissa G, Carusi G, Thams U, Roman FS, Piattelli A. Screw- vs cement-implant-retained restorations: an experimental study in the Beagle. Part 1. Screw and abutment loosening. J Oral Implantol. 2005; 31(5):242-6.
9. Nissan J, Gross M, Shifman A, Assif D. Stress levels for well-fitting implant superstructures as a function of tightening force levels, tightening sequence, and different operators. J Prosthet Dent. 2001 Jul; 86(1):20-3.
10. Joly JC, Lima AFM. Características da superfície e da fenda implante-intermediário em sistemas de dois e um estágios. J Appl Oral Sci. 2003 Abr/Jun; 11(2):107-13.
11. Piattelli A, Scarano A, Paolantonio M, Assenza B, Leghissa GC, Bonaventura G, Catamo G, Piccolomini R. Fluids and microbial penetration in the internal part of cement-retained versus screw-retained implantabutment connections. J Periodontol. 2001 Sep;
72(9):1146-50.
12. Ricomini Filho AP, Fernandes FSF, Straioto FG, Silva WJ, del Bel Cury AA. Preload Loss and Bacterial Penetration on Different Implant-Abutment Connection Systems. Braz Dent J. 2010; 21(2):123-9.
13. Faria R, May LG, Vasconcellos DK, Volpato CAM, Bottino MA. Evaluation of the bacterial leakage along the implant-abutment interface. J Dent Implant. 2011 Jul; 1(2):51-7.
14. Meleo D, Baggi L, Di Girolamo M, Di Carlo F, Pecci R, Bedini R. Fixture-abutment connection surface and microgap measurements by 3D micro-tomographic technique analysis. Ann Ist Super Sanità. 2012; 48(1):53-8.
15. Lorenzoni FC, Coelho PG, Bonfante G, Carvalho RM, Silva NRFA, Suzuki M, Silva TL, Bonfante EA. Sealing Capability and SEM Observation of the Implant-Abutment Interface. Int J Dent. 2011; 864183.
16. Broggini N, McManus LM, Hermann JS, Medina RU, Oates TW, Schenk RK, Buser D, Mellonig JT, Cochran DL. Persistent acute inflammation at the implant-abutment interface. J Dent Res. 2003 Mar; 82(3):232-7.
17. Assenza B, Tripodi D, Scarano A, Perrotti V, Piattelli A, Iezzi G, D’Ercole S. Bacterial Leakage in Implants With Different Implant–Abutment Connections: An In Vitro Study. J Periodontol. 2012 Apr; 83(4):491-7.
18. Neves FD, Prudente MS, Carneiro TAPN, Silva Neto JP, Penatti MPA. Avaliação da microinfiltração bacteriológica em implantes hexágono externo com diferentes superfícies de parafuso. Rev Odontol Bras Central. 2010; 19(49):119-23.
19. Lopes AC, Rezende CEE, Fernandes MS, Weinfeld I. Infiltração bacteriana na interface implante/pilar: considerações ao implantodontista. Rev Gaúcha Odontol. 2010 Abr/Jun; 58(2):239-42.
20. Dantas FP, Ramalho AS. Sistema de retenção para prótese sobre implante utilizada por cirurgiões-dentistas brasileiros que atuam na implantodontia. Rev Gaúcha Odontol. 2010 Jan/Mar; 58(1):71-5.
21. Dudley JE, Richards LC, Abbott JR. Retention of cast crown copings cemented to implant abutments. Aust Dent J. 2008 Dec; 53(4):332-9.
22. Hebel KS, Gajjar RC. Cement-retained versus screwretained implant restorations: Achieving optimal occlusion and esthetics in implant dentistry. J Prosthet Dent. 1997 Jan; 77(1):28-35.
23. Heckmann SM, Karl M, Wichmann MG, Winter W, Graef F, Taylor TD. Cement fixation and screw retention: parameters of passive fit. An in vitro study of three-unit implant-supported fixed partial dentures. Clin Oral Impl Res. 2004 Aug; 15(4):466-73.
24. Eisenmann E, Mokabberi A, Walter MH, Freesmeyer WB. Improving the fit of implant-supported superstructures using the spark erosion technique. Int J Oral Maxillofac Implants. 2004 Nov/Dec; 19(6):810-8. Campi L Jr, Nagem Filho H, Fares NH, Missaka R, Fiuza
CT, D’Azevedo MTFS. Passividade da prótese sobre implante. Innov Implant J, Biomater Esthet. (http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=BBO&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=36188&indexSearch=ID). 2010 Set/
Dez; 5(3). Data de acesso: 03/01/2013..
26. Michalakis KX, Hirayama H, Garefis PD. Cementretained versus screw-retained restorations: a critical review. Int J Oral Maxillofac Implants. 2003 Sep/Oct; 18(5):719-28.
27. Ribeiro RC, Ribeiro DG, Segalla JCM, Pinelli LAP, Silva RHBT. Próteses implantossuportadas parafusadas X cimentadas: Qual a melhor escolha? Salusvita. 2008; 27(3):371-82.
28. Chaar MS, Att W, Strub JR. Prosthetic outcome of cement-retained implant-supported fixed dental restorations: a systematic review. J Oral Rehabil. 2011 Sep; 38(9):697-711.
29. Schwarz MS. Mechanical complications of dental implants. Clin Oral Implant Res. 2000;11 Suppl 1:156-8.
30. Gapski R, Neugeboren N, Pomeranz AZ, Reissner MW. Endosseous implant failure influenced by crown cementation: a clinical case report. Int J Oral Maxillofac Implants. 2008 Sep/Oct; 23(5):943-6.
31. Wilson TG Jr. The positive relationship between excess cement and peri-implant disease: a prospective clinical endoscopic study. J Periodontol. 2009 Sep; 80(9):1388-92.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Lisiane Martins Fracasso, Lígia Maria Nogarett, Eduardo Gonçalves Mota

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).