CARACTERÍSTICAS DETERMINANTES ENTRE PORTADORES DE HANSENÍASE EM UMA ÁREA HIPERENDÊMICA

Autores

  • Julliany Lopes Dias Hospital Regional de Gurupi-TO.
  • Gracielle Mara Silva Godoy Centro Universitário UNIRG.
  • Ricardo Saraiva Aguiar Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (DF).
  • Giselle Pinheiro Lima Aires Gomes Universidade Federal do Tocantins (UFT).

DOI:

https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n38.1968

Palavras-chave:

Hanseníase, Características de Estudos Epidemiológicos como Assunto, Atenção Primária à Saúde, Serviços de Saúde.

Resumo

Introdução:A hanseníase é uma doença infecto contagiosa deevolução lenta, que se manifesta principalmente por lesões na pele e nos nervosperiféricos. Objetivo: identificaras características determinantes em portadores de hanseníase e os fatores parao desenvolvimento da doença em uma área hiperendêmica. Materiais e Métodos: trata-sede um estudo descritivo exploratório. Participaram da pesquisa 25 indivíduos domunicípio de Gurupi-TO, cujo perfil foi traçado através de informaçõespertinentes ao nível socioeconômico, estado nutricional, condições de moradia ehistórico de doenças pessoais e familiares. Resultados: os resultados coletados foram avaliadosdescritivamente, e confrontados com dados de pesquisas anteriores. Conclusões: tornou-se possívelestabelecer que a associação das variáveis encontradas, tais como, baixaescolaridade e renda familiar, nível nutricional inadequado, más condições de moradiae higiênico-sanitárias são fatores que propiciam a sobrevida do bacilo e suadisseminação, bem como torna os indivíduos que desfrutam desta forma desfavorávelde vida a serem mais suscetíveis a adoecer, resultando na hiperendemicidade domunicípio.

Downloads

Biografia do Autor

Julliany Lopes Dias, Hospital Regional de Gurupi-TO.

Enfermeira.Hospital Regional de Gurupi-TO. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva.

Gracielle Mara Silva Godoy, Centro Universitário UNIRG.

Enfermeira. Graduada pelo Centro Universitário UnirG-TO. Especialista em Unidade de Terapia Intessiva.

Ricardo Saraiva Aguiar, Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (DF).

Enfermeiro. Núcleo de Saúde da Criança, Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Especialistaem Gestão Saúde Pública, Coletiva e da Família.

Giselle Pinheiro Lima Aires Gomes, Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Enfermeira.Professora no curso de Enfermagem da Universidade Federal do Tocantins. Mestreem Ciências da Motricidade Humana, Universidade Castelo Branco.

Referências

1. Araújo MG. Hanseníase no Brasil. Rev Soc Bras Med Trop. 2003; 36(3):373-382.

2. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de atenção Básica. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

3. Eidt LM. Breve história da hanseníase: sua expansão do mundo para as Américas, Brasil e o Rio Grande do Sul e sua trajetória na saúde pública brasileira. Saúde Soc. 2004; 13(2):76-88.

4. Magalhães MCC, Rojas LI. Diferenciação territorial da hanseníase no Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2007; 16(2):75-84.

5. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle de Hanseníase. Vigilância em Saúde: situação epidemiológica da hanseníase no Brasil – 2008. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

6. Hinrichsen SI, Pinheiro MRS, Juca MB, Rolim H, Danda GJN, Danda DMR. Aspectos epidemiológicos da hanseníase na cidade de Recife, PE em 2002. An Bras Dermatol. 2004 jul./ago.; 79 (4):413-421.

7. Lana FCF, Davi RFL, Lanza FM, Amaral EP. Detecção da hanseníase e índice de desenvolvimento humano dos municípios de Minas Gerais, Brasil. Rev Eletr Enf. 2009; 11(3):539-544.

8. Ministério da Fazenda (Brasil). Secretaria de Política Econômica. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 – IBGE. Brasília: Ministério da Fazenda; 2009.

9. Santos AS, Castro DS, Falqueto A. Fatores de risco para transmissão da hanseníase. Rev Bras de Enf. 2008;61(esp):738-743.

10. Deps PD, Faria LV, Gonçalves VC, Silva DA, Ventura CG, Zandonade E. Aspectos epidemiológicos da transmissão da hanseníase em relação à exposição ao tatu. Hansen Int. 2003; 28(2):138-44.

11. Silva DRX, Ignotti E, Souza-Santos R, Hacon SS. Hanseníase, condições sociais e desmatamento na amazônia brasileira. Rev Panam Salud Publica. 2010; 27(4):268-275.

Downloads

Publicado

2014-01-24

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.