Hipertensão arterial em trabalhadores da estratégia saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n36.1786Keywords:
Saúde Coletiva, hipertensão arterial, saúde do trabalhador, equipe saúde da famíliaAbstract
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é um importante fator de risco para a morbidade e mortalidade cardiovascular, considerada como um dos maiores problemas de saúde no Brasil. Objetivo: Verificar a ocorrência da hipertensão arterial e seus fatores de risco nos trabalhadores da estratégia saúde da família de Campo Grande-MS. Métodos: Foi realizada uma amostra estratificada por distrito sanitário (norte, sul, leste e oeste) com 350 pessoas, utilizando entrevista sobre estilo de vida, levantamento de medidas antropométricas, exames bioquímicos e medida da pressão arterial. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 25,5%, sendo maior nos homens (37,8%), aumentada com avançar da idade, sem diferença quanto aos distritos sanitários. A síndrome metabólica foi de 22%. As alterações bioquímicas e antropométricas foram maiores nos hipertensos. Conclusão: Esforços devem ser empreendidos para melhorar o cuidado nessa categoria de trabalhadores pois estes também apresentam hipertensão arterial como um dos problemas de saúde.
Downloads
References
1. Organização Panamericana de Saúde (Opas). Doenças crônico-degenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília, 2003.
2. Brandão AP, Brandão AA, Magalhães MEC, Pozzan R. Epidemiologia da Hipertensão arterial. Rev Soc Cardiol. Estado de São Paulo. 2003; 13 (1): 7-19.
3. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2006 / V Brazilian Guidelines for Arterial Hypertension 2006. Int J Atheroscler. 2006; 1 (2): 71-123.
4. Brasil. Ministério da Saúde. DATASUS. [base de dados na internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. [acesso em 30 jan 2010]. Disponível em: http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php.
5. Dórea EL, Lotufo PA. Framingham Heart Study e a teoria do contínuo de Pickering: duas contribuições da epidemiologia para associação entre pressão arterial e doença cardiovascular. Rev Bras Hipertens. 2001; 8 (2): 195-200.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Trabalho e redes de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
7. Furusawa, EA, Ruiz MFO, Saito MI, Koch VH. Avaliação do monitor de medida de pressão arterial Omron 705-CP para uso em adolescentes e adultos jovens. Arq Bras Cardiol. 2005; 84 (5): 367-70.
8. Anatomical Therapeutic Chemical – ATC. Guidelines for ATC classification and DDD assignment. 2003 9. Sala A, Nemes Filho A, Eluf-Neto J. Avaliação da efetividade do controle da hipertensão arterial em unidade básica de saúde. Rev Saúde Pública. 1996; 30 (2): 161-7.
10. Lima-Costa MF, Barreto SM, Giatti L. Condições de saúde, capacidade funcional, uso de serviços de saúde e gastos com medicamentos da população idosa brasileira: um estudo descritivo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad Saúde Pública. 2003; 19 (3): 735-43.
11. Lopes HF, Barreto-Filho JAS, Riccio GMG. Tratamento não-medicamentoso da hipertensão arterial. Rev Soc Cardiol. Estado de São Paulo. 2003; 13(1): 148-55.
12. Gus I, Harzheim E, Zaslavsky C, Medina C, Gus M. Prevalência, reconhecimento e controle da hipertensão arterial sistêmica no estado do Rio Grande do Sul. Arq Bras Cardiol. 2004; 83 (5): 424-28.
13. Pereira MAG, Galvão R, Zanella MT. Efeitos da suplementação de potássio via sal de cozinha sobre a pressão arterial e a resistência à insulina em pacientes obesos hipertensos. Rev Nutr. 2005; 18 (1): 5-17.
14. Neder MM, Borges AN. Hipertensão arterial sistêmica no Brasil: o que avançamos no conhecimento de sua epidemiologia? Rev Bras Hipertens. 2006; 13 (2): 126-33.
15. Passos VMA, Assis TD, Barreto SM. Hipertensão arterial no Brasil: estimativa de prevalência a partir de estudos de base populacional. Epidemiol Serv Saúde. 2006; 15 (1): 35-45.
16. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. As mulheres e o salário mínimo nos mercados de trabalho metropolitanos. Estudos e pesquisas. 2007; 3 (32): 1-13.
17. Brasil. Ministério da Saúde. VIGITEL 2010: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde. 2011.
18. Krieger EM. A evolução do conhecimento e a criação das sociedades de hipertensão. Rev Soc Cardiol. Estado de São Paulo. 2003; 13 (1): 1-6.
19. Reiners AAO, Costa ALRC, Arruda ALG, Costa LMPC, Nogueira MS. Hipertensão arterial: Perfil de saúde dos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário. Texto Contexto Enferm. 2004; 13 (1): 41-9.
20. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: Despesas, rendimentos e condições de vida. Rio de Janeiro. 2010.
21. Hasselmann MH, Faerstein E, Werneck GL, Chor D, Lopes CS. Associação entre circunferência abdominal e hipertensão arterial em mulheres: Estudo Pró-Saúde. Cad Saúde Pública. 2008; 24 (5): 1102-87.
22. Penalva DQF. Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento. Rev Med. 2008; 87 (4): 245-50.
23. Defronzo RA. Phathogenesis of type 2 diabetes: metabolic and molecular implications for identifying diabetes genes. Diabetes Reviews. 1997; 5: 177-269.
24. Barel M, Louzada JCA, Monteiro HL, Amaral SL. Associação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e qualidade de vida entre servidores da saúde. Rev Bras Educ Fis Esporte. 2010; 24 (2): 293-303.
25. Jardim PCBV, Gondim MRP, Monego ET, Moreira HG, Vitorino PVO, Souza WKSB, Scala LCN. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma capital brasileira. Arq Bras Cardiol. 2007; 88 (4): 452-7.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2013 Maria Lourdes Oshiro, Joel Saraiva Ferreira, Edgar Oshiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Policy Proposal for Journals offering Free Delayed Access
Authors who publish in this magazine agree to the following terms:
- Authors maintain the copyright and grant the journal the right to the first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License after publication, allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this magazine (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with the acknowledgment of the authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).