A INFLUÊNCIA DA FADIGA E DA DISPNÉIA NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: O PAPEL DA REABILITAÇÃO PULMONAR
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol10n34.1753Palavras-chave:
Fisioterapia, Reabilitação Pulmonar, DPOC, fadiga, dispneia, qualidade de vidaResumo
Contextualização: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) pode ser descrita como uma doença de caráter obstrutivo que gera limitação crônica ao fluxo aéreo, caracterizada por sinais e sintomas clínicos a dispnéia e a fadiga. A fim de melhorar a capacidade funcional do paciente dispomos do programa de reabilitação pulmonar. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo verificar se há diferença entre o grau de dispnéia e de fadiga durante a realização das atividades de vida diária de idosos portadores de DPOC que realizam um programa de reabilitação pulmonar com idosos que não realizam. Métodos: Participaram deste estudo 31 idosos com diagnóstico de DPOC e idade superior a 60 anos. Destes, 17 eram participantes de um grupo de reabilitação pulmonar e 14 não participantes. Foram utilizados para coleta de dados as versões brasileiras das escalas London Chest Activity of Daily Living e Medical Research Council e do questionário Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaire. Resultados: Após a análise, foi encontrado uma influência negativa da fadiga e da dispnéia durante as atividades de vida diária (AVD´s) do grupo que não realiza a RP. Conclusão: Assim podemos sugerir que o programa de reabilitação pulmonar demonstra-se efetivo, promovendo uma melhor condição física do paciente portador de DPOC, diminuindo seu grau de fadiga e dispnéia, auxiliando na sua capacidade funcional.
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