Epidemiologia das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1675Palavras-chave:
Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, Infecção HospitalarResumo
INTRODUÇÃO: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IrAS) são adquiridas no ambiente hospitalar e podem manifestar-se durante a internação ou após a alta, desde que relacionadas à internação ou a procedimentos hospitalares. Em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) fatores específicos de sua clientela são determinantes diretos da incidência de infecção. OBJETIVOS: Identificar o perfil epidemiológico das infecções relacionadas à assistência à saúde em uma unidade terapia intensiva pediátrica de um hospital de referência em Natal/RN. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo, dados prospectivos, abordagem quantitativa, realizado na referida unidade, entre janeiro e junho de 2011. A população constou de 84 crianças. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, os dados foram coletados, tabulados e analisados pela estatística descritiva e apresentados em tabelas e gráficos. RESULTADOS: Houve predominância do sexo masculino (59,5%), com idade até um ano (38,1%), com diagnóstico médico mais frequente de doenças respiratórias (27,4%); o agente infeccioso mais encontrado foi o Staphylococcus Aureus (18,8%) e 15,4% adquiriram infecções relacionadas à assistência à saúde. CONCLUSÕES: Constatou-se que o conhecimento dos mecanismos de transmissão das infecções relacionadas à assistência à saúde, aliados à ampliação dos recursos diagnósticos laboratoriais, define medidas objetivas para o seu controle.
Downloads
Referências
1. Santos AAM, Lopes FFP, Cardoso MRA, Serufo JC. Diagnóstico do controle da infecção hospitalar no Brasil. Brasília (DF): Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2005.
2. Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
3. Guimarães AC, Donalisio MR, Santiago THR, Freire JB. Óbitos associados à infecção hospitalar, ocorridos em um hospital geral de Sumaré-SP, Brasil. Rev Bras Enferm. 2011;64(5):864-9.
4. Miyuki KD, Sorgini PMA, Gonçalves PML. Colonização orofaríngea de crianças à admissão em uma unidade de cuidados intensivos. Acta Paul Enferm. 2007;20(4):421-7.
5. Farhat CK, Carvalho LHFR, Succi RCM. Infectologia pediátrica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2007.
6. Queirós MI, Cipriano MAB, Santos MCL, Cardoso MVLML. Infecções urinárias e uso de cateter vesical de demora em unidade pediátrica. Rev Rene. 2011;12(2):295-301.
7. Silva RS, Oliveira AC. Epidemiologia e controle da infecção hospitalar em uma unidade pediátrica. Rev enferm UFPE on line [Internet]. 2008 [citado 2012 jun 02];2(2):187-94. Disponível em: http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/422/pdf_371.
8. Padrão MC, Monteiro ML, Maciel NR, Viana FFCF, Freitas NA. Prevalência de infecções hospitalares em unidade de terapia intensiva. Rev Soc Bras Clín Méd [Internet]. 2010 [citado 2012 mar 22];8(2):125-8. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2010/v8n2/a007.pdf.
9. Oliveira AO, Oliveira ALL, Pontes ERJC, Oliveira SMVL, Cunha RV. Epidemiologia da infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva. Rev panam infectol 2009;11(1):32-7.
10. Carvalho CE, Berezin EN, Pistelli IP, Mímica L, Cardoso MRA. Monitoramento microbiológico sequencial da secreção traqueal em pacientes intubados internados em unidade de terapia intensiva pediátrica. J Pediatr (Rio J). 2005;81(1):29-33.
11. Filho VCB, Reschke CR, Hörner R. Perfil epidemiológico das infecções hospitalares na Unidade de terapia intensiva infantil do Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul, RS, Brasil. Rev. Bras. Adolescência e Conflitualidade [Internet]. 2006 [citado 2012 mar 20]; 38(4):267-70. Disponível em: http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_38_04/rbac_38_04_12.pdf.
12. Ray P, Shingui S, Jayashree M, Lakshmi KS. Study of nosocomial primary bloodstream infections in a pediatric intensive care unit. J Trop Pediatr. 2007; 53(2):87-92.
13. Diniz JNM, Silva RAM, Miranda EL, Giannini MJSM. Monitoramento de fungos anemófilos e de leveduras em unidade hospitalar. Rev Saúde Públ 2005;39(3):398-405.
14. Nogueira PSF, Moura ERF, Costa MMF, Monteiro WMS, Brondi L. Perfil da infecção hospitalar em um hospital universitário. Rev Enferm UERJ. 2009;17(1):96-101.
15. Palos MAP, Silva DVB, Gir E, Canini SRMS, Anders PS, Leão LSNO, et al. Microbiota das mãos de mães e de profissionais de saúde de uma maternidade de Goiânia. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 2009 [citado 2012 abr 15];11(3):573-8. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n3/v11n3a14.htm.
16. Roca DAL, Roca LML, Huamán EM. Padrão de suscetibilidade antimicrobiana de Enterobacter spp isolada de infecções urinárias em pacientes ambulatoriais em um hospital da cidade de Lima, Peru. Perspect Med. 2009;20(2):16-8.
17. Mesiano ERAB, Merchán-Hamann E. Infecções da corrente sanguínea em pacientes em uso de cateter venoso central em Unidades de Terapia Intensiva. Rev Latino-Am Enfermagem. 2007;15(3):453-60.
18. Lima ME, Andrade D, Haas VJ. Avaliação prospectiva da ocorrência de infecção em pacientes críticos de Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2007;19(3):342-7.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Izaura Luzia Silvério Freire, Luzia Clara Cunha de Menezes, Núbia Maria Lima de Sousa, Rhayssa de Oliveira e Araújo, Quinidia Lúcia Duarte de Almeida Quithé Vasconcelos, Gilson de Vasconcelos Torres

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Proposta de Política para Periódicos que oferecem Acesso Livre Adiado
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).