PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM ADULTOS E IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.13037/rbcs.vol10n31.1535Palavras-chave:
Doenças crônicas, dor, taxa de prevalência, epidemiologia, fatores socioeconômicos.Resumo
Objetivo: identificar a prevalência de dor crônica conforme locais do corpo em dois grupos de adultos e idosos. Método: realizou-se um estudo transversal incluindo pessoas com idade igual ou superior a cinquenta anos, que realizam atividades de informática no Departamento de Atenção ao Idoso da Secretaria Municipal da Criança e Ação Social de Passo Fundo (Dati) – grupo A; e no Centro Regional de Estudos e Atividades da Terceira Idade da Universidade de Passo Fundo (Creati) – grupo B. O instrumento utilizado foi um questionário estruturado com dados sociodemográficos e clínicos. Realizou-se a análise estatística descritiva dos dados e o teste qui-quadrado para verificar diferenças entre os grupos. Resultados: A prevalência de dor crônica no grupo A foi de 85% e no B de 70,5%, associações estatisticamente significantes foram observadas entre a faixa etária e escolaridade de ambos grupos. Os locais de dor mais prevalentes foram os joelhos (75% no grupo A e 47,1% para B), seguidos pelos quadris (30% para A e 11,8% para B). Conclusões: Evidenciou-se a alta prevalência de dor crônica em idosos. A presença de dor crônica predominou no grupo A que é o mais idoso, por consequência, ingere mais medicamentos ao dia. Espera-se que os dados possam contribuir com estratégias preventivas de saúde pública e de apontar a necessidade de programas de prevenção e controle da dor para uma possível melhora na qualidade de vida destes indivíduos.
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